Fiel é derrotada pelos trabalhadores e Sinforte

 

O Sindforte (Sindicato dos Trabalhadores em Carro Forte do Estado do Pará) em parceria com os trabalhadores da empresa de transporte de valores Fiel, derrotaram os patrões com a realização de uma grande paralisação nesta quinta-feira (29).

As negociações salariais do setor do transporte de valor estão emperradas devido à intransigência dos patrões. A categoria reclama, principalmente da empresa Fiel, denúnciada por diversas práticas antissindicais, como o afastamento de trabalhadores do sindicato, através de mentiras e da falta de repasse das mensalidades.

Na semana passada, o gerente da Fiel atacou os brios dos trabalhadores, em reunião na empresa, acusando-os com termos chulos. A unidade e luta dos trabalhadores obrigaram o recuo do Cel. Azevedo, que se retratou publicamente das humilhações ditas.

Na terça-feira (27.07) os trabalhadores se reuniram no Sindforte para organizar a luta e desmascarar o dono da empresa e vice-presidente do sindicato do patronato, que estava emperrando a negociação e querendo impor acordo já rejeitado pelos trabalhadores.

de acrodo com o sindicato, a categoria já apresentou sua proposta, inicialmente de 10% de reajuste e R$ 13,00 de ticket alimentação que depois foi reduzida para 6% e R$ 10,00 de ticket. A empresa tentou impor apenas R$ 9,00 de alimentação.

Os trabalhadores e o Sindforte responderam à intransigência da empresa  com uma paralisação das atividades nesta quinta-feira.

Uma nova reunião foi agendada para segunda-feira (02) entre Sindforte e os trabalhadores para definir a campanha salarial. Os trabalhadores deixaram claro que, sem acordo, voltam às paralisações.

Informes das Negociações

A Puma já fez o adiantamento de 5% reajuste, pagando os R$ 9,00 de ticket e 5% de Risco de Vida, se comprometendo a cumprir todos os índices que forem acordados nas negociações).
A Prosegur completou os 25% de Risco de Vida, adiantando os 5% de 2011 e já manifestou acatar R$ 10,00 de Vale Ticket e 6% de reajuste e já corrigiu a estrutura em Marabá, com refeitório, ar condicionado e televisão.

A paralisação desta quinta, como nas anteriores nas empresas SAGA e PUMA, foi vitoriosa, com total adesão dos trabalhadores. Só conseguiram retirar os carros da empresa, após negociação com o Sindforte e com os trabalhadores.

O Sindforte afirma que a luta continua até que os empresários aceitem a proposta dos trabalhadores, sem condicionantes e garantindo a dignidade do trabalho dos trabalhadores do TV.

Os dirigentes alertam que apesar da pressão das empresas, os trabalhdores eeguem mobilizados. “Não adiantou a pressão da empresas e ameaças de não repassar os recursos do Sindicato. O Sindforte é de luta e não se verga. Lembramos o Sr. Alexandre e Abílio que isso é crime denominado de prática antissindical e pode dar cadeia”, afirmam os representantes dos trabalhadores.

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