Os trabalhadores em educação da Rede Estadual da Bahia comemoraram na noite da última terça-feira (27) a conquista do reajuste salarial, aprovado na Câmara do Vereadores.
Os docentes reivindicavam aumento salarial entre 11% e 17%, dependendo da faixa salarial, com reajustes mais altos para as faixas mais baixas. A proposta, encaminhada à prefeitura da capital no dia 21, entrou na pauta de votação da Câmara Municipal na última segunda-feira (26), mas não houve quórum para a votação.
Para alcançar o objeto, a APLB Sindicato (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia) implementou uma verdadeira força-tarefa, durante e após o recesso junino. Na quarta-feira, dia 21, os trabalhadores ocuparam as galerias, as escadarias e a frente da Câmara exigindo o envio e a votação do reajuste. O que não aconteceu por falta de quorum. Já na segunda-feira (26), após a assembleia os trabalhadores saíram em caminhada e, à tarde, ocuparam, mais uma vez, a Câmara.
Na terça-feira (27) no período da manhã, mesmo sob uma garoa fina e insistente, a categoria, que paralisou as atividades por 24 horas, realizou uma grande manifestação em frente ao Fórum Ruy Barbosa, no Campo da Pólvora, em Salvador com o objetivo p´ressionar os parlamentares. Enfim, na noite da terça-feira, os vereadores, líderes do governo e da oposição cumpriram o acordado e aprovaram o reajuste reivindicado. A APLB Sindicato apenas lamentou os vetos do prefeito mantidos aos quatro projetos de lei em trâmite.
Outra destaque, foi a aprovação do incremento de mais 5% (cinco por cento) na gratificação dos coordenadores pedagógicos.
