Sem acordo, greve do judiciário paulista completa 93 dias

 

Segundo a Associação dos Oficiais de Justiça do Estado de São Paulo (Aojesp), o Tribunal de Justiça paulista não apresentou proposta na rodada de negociações feita na última quarta-feira (27) para tentar colocar um fim na greve dos servidores do Judiciário.

Os grevistas pedem um reajuste salarial de 20,16% e a suspensão do desconto salarial pelos dias de paralisação. A paralisação parcial completou 92 dias e já é considerada a mais longa da história, pois a maior mobilização anterior foi em 2004 e durou 91 dias.

As associações e sindicatos que participam da greve dos servidores da Justiça agendaram para a próxima quarta-feira (04) uma nova reunião para definir os rumos do movimento. O encontro, que normalmente acontece em frente ao fórum João Mendes, na capital, será feito na Assembleia Legislativa. A justificativa, segundo a Aojesp, é a realização de uma audiência pública “para comprovar aos parlamentares e à sociedade a realidade caótica do Tribunal de Justiça de São Paulo”.

O movimento grevista afirma que convidou para o encontro os presidentes do Tribunal de Justiça e do Conselho Nacional de Justiça, representantes do Ministério Público Estadual, deputados estaduais e os secretários de estado da Casa Civil e da Fazenda.

Com informações das agências

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