Primeiro dia de greve dos metalúrgicos de Criciúma conta com 40% de adesão

 

Trabalhadores ligados ao Sindicato dos Metalúrgicos de Criciúma entraram em greve nesta segunda-feira (2). No total, são cinco empresas do setor em Criciúma, uma em Araranguá e duas em Cocal do Sul.

Os funcionários de três delas aderiram à greve e pararam as atividades – só na Icon, em Criciúma, cerca de 340 funcionários aguardam uma proposta em casa, segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Oderi Gomes. Ele diz que a adesão chega a 40%.

Nesta manhã, o presidente, e mais alguns membros do comando de greve estiveram na Icon, tentando mobilizar os trabalhadores. “Pedimos que eles fiquem em casa, até uma nova convocação para a assembleia. Agora é aguardar uma nova proposta, já que a primeira foi rejeitada”, informa Oderi.

Os trabalhadores reivindicam 6% de ganho real e 4,75% do INPC do período, e um abono anual de R$ 250. O Sindicato Nacional das Indústrias de Máquinas (Sindimaq) ofereceu a reposição da inflação, mais 2,56% de aumento real, proposta recusada pelos metalúrgicos em assembleia realizada na sexta-feira.

A greve pode afetar o segmento de pisos, mineração, entre outros. O Sindicato Nacional das Indústrias de Máquinas (Sindimaq) ainda não se pronunciou oficialmente sobre a greve.

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