Classistas baianos recebem dirigentes da Federação Sindical Mundial

A CTB Bahia, juntamente com  Fetag Bahia, Sinditêxtil e Sindibeb promoveram na noite de quarta-feira, 11, no Sindicato dos Bancários, encontro com dirigentes da FSM, da França e de Cuba. O evento, que contou com  a participação de lideranças de diversas categorias, teve o objetivo de discutir as investidas das transnacionais no meio rural, os prejuízos causados ao meio ambiente, os efeitos e impactos das mudanças climáticas, políticas de valorização do trabalhador rural, a reforma agrária e o fortalecimento da agricultura familiar, a crise econômica mundial e a repercussão no comércio e na indústria têxtil, entre outros setores.

 

Durante cerca de três horas  Freddy Huck, da Secretaria da Federação Nacional Agro – Alimentaria e Forestal – FNAF – CGT Francesa e Presidente da UISTAAC União Internacional de Sindicatos de trabalhadores da Agricultura Alimentação Comercio e Indústria Têxtil e Afins, Jocelyne Hacquemand da Secretaria da Federação Nacional Agro – Alimentaria e Forestal – FNAF – CGT Francesa e Blas Berriel, UISTAAC – Região América, União Internacional de Sindicatos de Trabalhadores da Agricultura Alimentação Comercio e Indústria Têxtil e Afins e Cuba, revelaram satisfação em visitarem o Brasil para divulgarem a 2ª Conferência das Américas e fazerem contato com lideranças classistas. Os dirigentes relataram sobre as investidas do capitalismo na Indústria de alimentos  e do agronegócio, atestaram que a realidade dos países  se assemelham muito quando se trata da exploração do homem do campo, com a concentração da terra, das investidas das empresas transnacionais e da luta pela reforma agrária necessária em todos os continentes, bem como do debate sobre o tema soberania, meio ambiente e segurança alimentar.

 

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O presidente da CTB Bahia, Adilson Araújo, falou da solidariedade entre os povos e da hospitalidade do povo brasileiro em receber os companheiros sindicalistas da FSM; disse que este debate da segurança e da produção alimentar é necessário, aliado ao combate ao imperialismo e aos grandes latifundios, ainda existentes no Brasil, por isso as entidades de trabalhadores rurais filiadas à CTB são referência na luta pela reforma agrária, por implantação de políticas públicas que garantam condições e visem a permanência do homem no campo, bem como o fortalecimento da agricultura familiar.    

 Por Kardé Mourão (Fotos: Ubaldo Correia)

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