Sem acordo, funcionários da Gol mantêm estado de greve

A audiência entre representantes da Gol e funcionários da companhia aérea ligados ao SNA (Sindicato Nacional dos Aeroviários) para definir sobre a possibilidade de greve dos tripulantes, realizada nesta sexta-feira (20), em São Paulo, terminou mais uma vez sem acordo.

Os funcionários descartam uma paralisação agora, entretanto o estado de greve continua. Se até o último dia do mês a Gol não entrar com uma contraproposta e se não houver uma resolução rápida os funcionários podem parar.

A procuradora regional do trabalho da 2ª Região, Dra. Laura Martins Maia de Andrade, fez uma proposta com oito tópicos para a empresa e o sindicato avaliarem. Ambos terão até o próximo dia 31 para se manifestar a respeito. “Essa reunião termina com uma proposta. O objetivo da negociação é exatamente esse. Agora eles vão examinar, vai haver contraproposta e vamos chegar a um acordo sem a necessidade de uma ação”, disse a procuradora.

Na primeira mediação, no último dia 9, a Gol negou irregularidades na escala de trabalho e se recusou a diminuir a jornada de serviço dos funcionários. A empresa explicou que, se assinasse o documento, estaria concordando com uma regra que não existe. Vários voos da companhia atrasaram ou foram cancelados no início do mês por problemas de escalas das equipes, entre outros.

A procuradora entrevistou seis tripulantes da empresa sob condição de anonimato e analisou diversos documentos entregues pelo sindicato – entre eles, escalas de pilotos e comissários de bordo. Segundo a Dra. Laura, há indícios de que a empresa fraude a escala dos pilotos.

O indício toma por base a escala de um comissário de bordo, que teria saído da base (onde ele mora) para uma outra cidade como passageiro, e que na verdade estava trabalhando.

Com informações das agências

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