Servidores decidem manter greve na UnB

Em assembleia realizada ontem, os servidores da Universidade de Brasília (UnB) decidiram por unanimidade continuar com a greve que já dura cerca de seis meses. Eles reivindicam o pagamento da taxa de 26,05% do salário, referentes ao valor da Unidade de Referência de Preços (URP), índice econômico que recebem desde 1989. Os serviços continuam a ser prestados, apesar da paralisação. Os alunos formandos estão recebendo os certificados normalmente.

No dia 16 de março, os servidores decidiram cruzar os braços. Segundo decisão do Ministério do Planejamento, os funcionários não tinham proteção legal para o recebimento da taxa. “Foi retirado de repente. Nós recebemos este valor desde 1989. Já procuramos a justiça para que seja feita uma liminar. Até agora, conseguimos duas liminares, uma para os aposentados e outra aos professores. Entendemos e respeitamos o tempo que a universidade tem para nos pagar, mas vamos continuar parados”, afirma o técnico administrativo e coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores da Fundação UnB (Sintfub), Cosmo Balbino.

Cosmo disse ainda que não há previsão para a volta dos servidores . “Não houve nem votação. Todos queriam continuar o movimento”, contou. Eles esperam há quatro meses uma liminar que os beneficie. O quadro de funcionários atua com 80% deles, número superior ao exigido por lei. “A UnB não está totalmente parada e nó garantimos o serviço”, declara o técnico.

Com informações das agências

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