Os trabalhadores do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) de São Paulo realizam na segunda-feira (20) uma assembleia para tomar decisões sobre os rumos da greve, de acordo com o Sindsef (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal do Estado de São Paulo).
Na quarta-feira (22), o STJ (Superior Tribunal de Justiça) deve julgar o dissídio coletivo da categoria, ou seja, vai decidir se os pedidos dessa classe de trabalhadores são razoáveis e devem ser atendidos pelo MTE. No dia seguinte, está marcada plenária nacional sobre o assunto – a greve afeta 22 Estados e o Distrito Federal, segundo o Sindsef.
O STJ determinou que 50% dos trabalhadores federais do ministério continuem trabalhando, principalmente na área de atendimento ao público. Caso descumpram a medida, a multa pode chegar a R$ 50 mil por dia.
A categoria, paralisada desde abril passado, exige melhores condições de trabalho e de atendimento à população e a implantação imediata de plano de carreira específico para a categoria. Eles pedem ainda a diminuição da jornada para 30 horas semanais, com dois turnos de seis horas. Hoje, eles trabalham 40 horas semanais.
