Manifestações com teatro reforçam a luta dos bancários no Sergipe

Um grupo de teatro tem animado as manifestações dos bancários nas agências de Salvador. Pelo segundo ano consecutivo, três atores, vestidos de empregado, banqueiro e repórter, fazem diariamente uma crítica a atual situação dos trabalhadores e clientes.

Sem palanques nem discursos longos, com um jeito alegre e criativo, a encenação discute a precarização do trabalho, o dia-a-dia alucinante do bancário, obrigado a vender serviços e cumprir metas impossíveis de atingir apenas para o patrão se dar bem.

O cliente também não fica de fora e pode denunciar ao repórter os abusos, como as tarifas absurdas, as filas intermináveis, a insegurança e as agências precárias.

O ator Bira Freitas, o banqueiro na peça, destaca a receptividade das apresentações. “Contracenar e ver que as pessoas estão gostando e demonstrando apoio é muito gratificante”. Uma banda de fanfarra e o já conhecido Chequinho completam o movimento.   

O espírito lúdico, porém, não ofusca o tom de protesto. Os diretores do Sindicato da Bahia chamam a atenção para os problemas enfrentados todos os dias pelos trabalhadores e ainda destacam as principais reivindicações como o reajuste salarial, fim do assédio e garantias de emprego.

Peça
O espetáculo começa com a apresentação do grupo. A atriz Lisa Vietra representa a bancária, os atores Jorge Baia e Solange Campos se revezam como o repórter, e, Bira Freitas, o ambicioso banqueiro.

Após discutirem de forma bem humorada como o sistema financeiro lucra e coloca de lado as necessidades dos bancários, é a vez de o cliente entrar em cena para falar dos problemas enfrentados.

 

Fonte: SEEB SE

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