As seis centrais sindicais e representantes dos Movimentos Sociais se reuniram na manhã de ontem em ato de ratificação de apoio ao candidato do PDT ao governo, Osmar Dias e de repúdio às agressões que elas dizem virem do candidato do PSDB, Beto Richa contra a família do pedetista e a censura à imprensa. Os dirigentes da CUT (Central Única dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), UGT (União Geral dos Trabalhadores), CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), Nova Central e Força Sindical, que já haviam oficializado engajamento na campanha de Osmar há mais de 40 dias, garantiram avalizar todas as atitudes de pedetista em relação aos trabalhadores.
“Estamos aqui para um ato de desagravo e apoio a Osmar Dias contra as calúnias e agressões cometidas por Beto Richa”, afirmou Paulo Rossi, para quem “os ataques a Osmar e Dilma são sinais que os oponentes estão vendo a derrota acachapante que se aproxima e que não terão o apoio dos trabalhadores”.
Rossi foi o representante do Paraná no Conselho Curador do Fundo de Garantia, órgão que coordena as ações e aplicações do Fundo dos trabalhadores. “Asseguro que em nenhum momento o Fundo foi prejudicado por Osmar Dias”, afirmou, desafiando Beto Richa “a discutir tecnicamente com os dirigentes sindicais sobre o Fundo de Garantia”.
Osmar destacou a importância da reunião com os dirigentes sindicais, “que simboliza o entendimento da unanimidade das centrais sindicais na defesa de um projeto para o Estado e país”. “Saio daqui vitaminado para o debate de amanhã e fortalecido para esta última semana. Garanto à vocês que não vou esquecer uma palavra do que disse e do que ouvi dos líderes sindicais”, assegurou.
Dois lados — Roni Barbosa, da CUT, ressaltou que este é mais um momento histórico que exige da militância a postura que sempre marcou a entidade em momentos cruciais da defesa dos direitos dos trabalhadores. “Temos que ter um lado nas eleições, o da defesa da geração de empregos e por isso estaremos com a militância nas ruas”, disse.
Zenir Teixeira, da CTB, disse que a classe trabalhadora tem claro o que está em jogo nessa eleição e não vai se deixar enganar. “De um lado está o grupo que foi derrotado duas vezes pelo primeiro presidente operário que transformou o nosso País. Do outro, está Osmar Dias que é quem vai continuar essa transformação. Por isso as centrais sindicais do Paraná nem titubearam no apoio a Osmar”, acrescentou.
