Diante da greve dos bancários, bancos públicos mantêm o silêncio na Bahia

Seis dias de greve e o silêncio impera nos bancos públicos. Até o momento, o Banco do Brasil, a Caixa e o Banco do Nordeste não chamaram os empregados para negociar ou manifestaram qualquer intenção de reabrir o diálogo sobre o reajuste salarial ou a pauta de reivindicações específicas em cada instituição. O argumento é de que estão esperando o pronunciamento da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos).

O funcionalismo está insatisfeito com o posicionamento dos bancos públicos, que têm autonomia para negociar diretamente com os seus empregados, inclusive o índice de reajuste salarial. Então, não há porque esperar a Fenaban para negociar.

Para mudar a situação, os bancários da Caixa, BNB e BB estão ampliando a mobilização e pretendem fechar 100% das agências em todo o país, forçando assim a retomada das conversações. Na Bahia este processo já está em andamento, com o fechamento de 252 agências do BB, 83 da Caixa e 34 do BNB.

Além do reajuste de 11%, os empregados dos bancos públicos reivindicam isonomia, reposição das perdas do período FHC, plano de cargos e salários mais justos, além da retomada do papel social destas instituições.

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