Os policiais civis de Rondônia declararam greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (29), durante assembléia geral da categoria realizada na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintero). O estopim para a deflagração do movimento foi a retirada do adicional de isonomia salarial de policiais civis de 2005 a 2010.
Em nota publicada no site do Sindicato da categoria (Sinsepol), os digigentes sindicais afirmam: “Não se tem explicações coerentes, por parte do Executivo, para a retirada da folha (de pagamento) dessa gratificação 48h antes do pagamento. É explicar o inexplicável. É caricaturar uma situação fática e desdenhar com ar de ironia os servidores da Polícia Civil do Estado de Rondônia. Profissionais concursados, pilares de suas famílias e de responsabilidade comerciais”.
A nota diz ainda: “A Policia Civil exige o mínimo de respeito. Não se brinca de se colocar a vida em risco, diariamente, e nem de prender marginais de alta periculosidade. Não se brinca com uma categoria tão séria como a da Policia Civil dessa forma”.
Segundo a direção do Sinsepol, o governador João Cahulla teria solicitado um prazo até o dia 5 de dezembro para resolver a situação. O não pagamento ocorreu, de acordo com o governador, por falta d erecursos.
“O impasse pode ser resolvido? Pode sim. Pois temos 72 horas para as comunicações legais comportando justamente no prazo solicitado”, diz a nota do Sinsepol.