Sintep e a luta classista em Maceió

Representando os trabalhadores e as trabalhadoras do ensino privado superior de Maceió, o Sintep, desde fevereiro vem lutando contra a intransigência do patronato do ensino privado que se negam a reajustar dignamente o salário da categoria, oferecendo um repasse de, apenas, 3%.

Levando em consideração que o índice inflacionário do período foi de 4.77%, é inaceitável que uma classe tão importante para a formação de profissionais que atuarão para o crescimento do país tenha, como reconhecimento de suas funções, o tratamento que estão recebendo hoje das entidades onde trabalham, pois desde agosto, o sindicato patronal encerrou as negociações.

Diante dessa situação, a CTB Alagoas, com o apoio da CUT, CGTB e Força Sindical têm apoiado o Sintep na realização de diversas manifestações em frente as maiores faculdades de Maceió: FITS e CESMAC.

No último dia 17, a categoria lotou a entrada a frente da FITS (Faculdades Integradas Tiradentes), para reivindicar o retorno nas negociações entre o Sintep e o sindicato patronal. “Já tivemos perda salarial no ano passado. O ano de 2010 já está acabando e os patrões não querem negociar. Não aceitaremos uma nova redução no nosso salário, que já é baixo”, explica o presidente do Sintep, Róbson Câmara.

Com a mesma pauta de reivindicação e o mesmo estilo irreverente de ação, na quinta-feira (25), os acessos principais do CESMAC (Centro de Estudos Superiores de Maceió), foram novamente tomados por trabalhadores e trabalhadoras que, ao som da Charanga e apresentação de Bumba-meu-boi, exigiram salários dignos e qualidade de ensino.

Durante o ato estiveram presentes, representando a CTB Alagoas, Sinval da Costa e Cecília Martins.

Com informações de Sintep

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