Vigilantes em greve fazem passeata no Centro do Rio

Em greve há 24 dias, vigilantes do Rio de Janeiro permaneceram concentrados na Candelária, desde as 7h, desta segunda-feira (18). A passeata,  iniciada às 11h30, segue pela Avenida Rio Branco até a Presidente Antônio Carlos, sede do Tribunal Regional do Trabalho, onde haveá uma audiência de conciliação, às 13h.

Os vigilantes querem 10% de reajuste acima do índice de inflação, enquanto o sindicato patronal oferece apenas 1,5%. O sindicato da categoria denuncia também um suposto regime de semiescravidão a que estariam submetidos pelas empresas de segurança. Algemados e acorrentados, eles exigirão melhores condições salariais e de trabalho. Segundo eles, vários postos de trabalho são insalubres e desumanos, como a sala de segurança do Aeroporto Santos Dumont e do Shopping Rio Sul.

Em Nova Iguaçu, a adesão à greve foi de 100% na última sexta-feira, com o fechamento de 50 bancos no município. De acordo com Sérgio Bruno, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Nova Iguaçu, as agências continuarão fechadas nesta segunda-feira até o término da audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho. Os caixas eletrônicos foram liberados pelo comando de greve para não prejudicar a população. Em todo o estado cerca de 350 bancos estão fechados.

Alguns bancos e o sindicato patronal tentaram através de liminar pedir a ilegalidade da greve. No entanto a Justiça trabalhista de Campos, Nova Friburgo e Rio de Janeiro consideraram a paralisação dos vigilantes legal.

Com informações das agências

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