Comerciários de Salvador promovem manifestação pela reabertura do Plano Gonçalves

Na manhã desta terça-feira (17) o Sindicato dos Comerciários de Salvador realizou manifestação em defesa da reabertura do Plano Inclinado Gonçalves, localizado no bairro do Comércio.

O equipamento está em manutenção há cerca de 4 meses. Sem funcionar, vem prejudicando o comércio, os comerciários e usuários do local. Além disso, o Elevador Lacerda está funcionando com apenas duas cabines, o que prejudica ainda mais. “O Sindicato dos Comerciários está realizando este ato devido a nossa preocupação com o emprego do trabalhador. Vamos marcar uma audiência com os responsáveis para cobrar solução do problema e evitar que comerciários e comerciantes continuem prejudicados”, afirmou Jaelson Dourado, Presidente do Sindicato dos Comerciários.

Devido a falta de circulação de clientes na região, as vendas caíram cerca de 60%, e os empresários são obrigados a completar os pisos salariais de seus funcionários, fato que não acontece há cerca de 12 anos. ”O proprietário da loja já alertou que se continuar assim vai entregar a loja e demitir os 25 funcionários. Não sei o que será da minha vida, vou ter que fazer um biscate para sustentar minha família”, disse Milton Morais, comerciário há 21 anos no local. Para Uerbert Silva, que também é comissionado e estuda engenharia em uma universidade particular de Salvador, está complicado manter os estudos. “Eu vendia em torno de R$ 20mil por mês e agora estou vendendo 8 mil. Fica difícil manter minhas despesas e a faculdade”, afirmou.

O evento contou com a presença de comerciários, empresários e representantes de vários setores como: Reginaldo Oliveira (Presidente da Fec-Bahia), Valdir Guimarães (Vice-Pres. Associação dos Empresários do Comércio), Paulo Mota (Pres. Sindilojas), Adilson Araújo (Presidente da CTB-Bahia), a Vereadora Aladilce Souza (PC do B), entre outros. A manifestação seguiu em direção a Praça da Inglaterra, após um breve café da manhã servido no local.

Procurada pela Associação dos Empresários do local, a prefeitura alegou problemas na estrutura física do prédio.“Estivemos em audiência com a Prefeitura e eles alegaram embargo na obra devido a problemas estruturais, mas nós sabemos que os funcionários também estão sem receber seus salários. Eles precisam resolver estas questões, do contrário o comércio local vai acabar”, disse Valdir Guimarães, Presidente da Associação.

Fonte : Sindicato dos Comerciários de Salvador

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