Polícia continua caça ao assassino de Dinho, dirigente da CTB RO

oliciais da Delegacia de Homicídios de Porto Velho e  do distrito de Vista Alegre do Abunã, com o apoio da Inteligência da Polícia do Amazonas e da Polícia Federal, seguem a caça ao toreiro e madeireiro Ozeas Vicente, conhecido como um dos irmãos Machado, apontado como sendo o autor dos cinco disparos que mataram o líder camponês Adelino Ramos, 56 anos,  o Dinho, na sexta-feira, em Vista Alegre. O grupo de 50 agentes, que tentou capturar Ozeas ainda no período de 24 horas após o crime, retornou à Capital no sábado à tarde, sem sucesso.
O corpo de Dinho permaneceu por 15 horas na Capital no sábado, entre o Instituto Médico Legal (IML) para a perícia, numa funerária para ser embalsamado e sede da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), onde foi velado por 5 horas até ser trasladado ao município de Theobroma para ser sepultado na manhã de ontem.
Ozeas pertence a uma família acusada de explorar a extração ilegal de madeira na região de divisa entre Rondônia, Amazonas e Acre. Segundo lideranças do CTB, ele também é suspeito da morte de pelo menos outros dois agricultores atuantes em movimentos sociais, Francisco Gedeão, em 2007 e outro camponês conhecido como Genésio. Os advogados da Central garantem que Ozeas já possuía mandado de prisão, antes mesmo da morte de Adelino.
Líder do Movimento Camponês Corumbiara (MCC) e diretor de Assuntos Agrários do CTB, Dinho vendia verduras de sua produção em Vista Alegre, a 50 quilômetros do assentamento Curuquetê, no Amazonas, onde morava, quando foi surpreendido pelo assassino. De acordo com testemunhas, entre elas sua esposa, Eliana Alves, de 24 anos, Dinho estava no seu carro, sentado no banco do motorista, quando Ozeas se aproximou pela janela direita e disparou cinco tiros.
Dinho ainda conseguiu sair do veículo antes de cair. Um policial socorreu o camponês e o levou de carro até Extrema, distrito de Porto Velho, junto com Eliana. As filhas do casal, que estavam com a mãe e também assistiram o pai ser morto, foram deixadas com um amigo. Segundo um diretor da CTB, que preferiu não se identificar, dois carros ainda seguiram o veículo. O policial precisou solicitar reforço para chegar a Extrema. “Antes de morrer, ainda no caminho, Dinho falou o nome do assassino, Ozeas”, relatou o diretor.
Outras cerca de 40 pessoas que estavam na feira e presenciaram o crime disseram aos policiais que Ozeas ainda voltou ao local minutos após os disparos, para se certificar se havia conseguido êxito. Ao sair, disparou mais duas vezes para o alto.

Policiais da Delegacia de Homicídios de Porto Velho e  do distrito de Vista Alegre do Abunã, com o apoio da Inteligência da Polícia do Amazonas e da Polícia Federal, seguem a caça ao toreiro e madeireiro Ozeas Vicente, conhecido como um dos irmãos Machado, apontado como sendo o autor dos cinco disparos que mataram o líder camponês Adelino Ramos, 56 anos,  o Dinho, na sexta-feira, em Vista Alegre.

O grupo de 50 agentes, que tentou capturar Ozeas ainda no período de 24 horas após o crime, retornou à Capital no sábado à tarde, sem sucesso.O corpo de Dinho permaneceu por 15 horas na Capital no sábado, entre o Instituto Médico Legal (IML) para a perícia, numa funerária para ser embalsamado e levado a sede da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), onde foi velado por 5 horas até ser trasladado ao município de Theobroma para ser sepultado na manhã de ontem.

Foto: Divulgação/Pastoral da Terra

Adelino Ramos, o Dinho, sobrevivente do massacre de Corumbiara e assassinado nesta sexta-feira

 

 

Ozeas pertence a uma família acusada de explorar a extração ilegal de madeira na região de divisa entre Rondônia, Amazonas e Acre. Segundo lideranças do CTB, ele também é suspeito da morte de pelo menos outros dois agricultores atuantes em movimentos sociais, Francisco Gedeão, em 2007 e outro camponês conhecido como Genésio. Os advogados da Central garantem que Ozeas já possuía mandado de prisão, antes mesmo da morte de Adelino.

Líder do Movimento Camponês Corumbiara (MCC) e diretor de Assuntos Agrários do CTB, Dinho vendia verduras de sua produção em Vista Alegre, a 50 quilômetros do assentamento Curuquetê, no Amazonas, onde morava, quando foi surpreendido pelo assassino. De acordo com testemunhas, entre elas sua esposa, Eliana Alves, de 24 anos, Dinho estava no seu carro, sentado no banco do motorista, quando Ozeas se aproximou pela janela direita e disparou cinco tiros.
Dinho ainda conseguiu sair do veículo antes de cair. Um policial socorreu o camponês e o levou de carro até Extrema, distrito de Porto Velho, junto com Eliana. As filhas do casal, que estavam com a mãe e também assistiram o pai ser morto, foram deixadas com um amigo.

Segundo um diretor da CTB, que preferiu não se identificar, dois carros ainda seguiram o veículo. O policial precisou solicitar reforço para chegar a Extrema. “Antes de morrer, ainda no caminho, Dinho falou o nome do assassino, Ozeas”, relatou o diretor.Outras cerca de 40 pessoas que estavam na feira e presenciaram o crime disseram aos policiais que Ozeas ainda voltou ao local minutos após os disparos, para se certificar se havia conseguido êxito. Ao sair, disparou mais duas vezes para o alto.

Com informações do Diário da Amazônia

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