Operários do Maracanã permanecem em greve

Os operários que trabalham na reforma do estádio do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014 decidiram nesta sexta-feira (19) não encerrar o movimento que interrompeu a obra. Uma nova assembleia será feita na segunda.
Na véspera, representantes do Sitraicp (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada Intermunicipal do Rio) se reuniram duas vezes com o consórcio responsável pela construção.

Eles reivindicam melhores condições de trabalho, plano de saúde e aumento salaria. Os operários decidiram cruzar os braços há dois dias, após um trabalhador se ferir em acidente.
O ajudante de produção Carlos Felipe da Silva fraturou o joelho e sofreu queimaduras nas pernas quando tentava cortar com uma solda um galão de material inflamável vazio, que explodiu.

Atualmente, 2.100 operários trabalham na reforma do estádio, que receberá a final do Mundial.
“Até agora, o que conseguimos foi o plano de saúde. Queremos que todos os trabalhadores se sintam seguros lá”, disse o presidente do Sitraicp, Nilson Duarte Costa.

A obra do Maracanã é estimada em quase R$ 1 bilhão. O valor será pago pelo governo do Estado. O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) financia parte da
obra.

A reforma do Maracanã deverá acabar em dezembro de 2012. O estádio abrigará jogos da Copa das Confederações, em 2013.

Fonte: UOL

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