ESNA – Balanço e perspectivas

Fazemos um balanço sobre a ESNA com a devida contextualização política internacional e continental. Além disso, não nos prendemos a fazer um julgamento exclusivamente sobre um período determinado, como se ele estivesse desconectado desse processo histórico que protagonizam os trabalhadores e trabalhadoras de Nossa América.
Além disso, é dentro do desenvolvimento da gravíssima crise capitalista e na disputa pelas alternativas a sua saída que desenvolvemos o curso de nossas lutas atuais.
Um balanço processualmente positivo
Rumo conseqüente: Com essa concepção reafirmamos que processualmente nosso balanço é acima de tudo um diagnóstico político, e nessa linha ele é historicamente positivo.
Ele resulta do esforço que todos nós reafirmarmos anualmente a partir de um dos Princípios do ESNA: “A transformação da nossa América passa necessariamente pela integração econômica, política e social de nossos povos na região”, e nessa estratégica tarefa, os ESNA’s fincam suas raízes política e ideológica no sindicalismo internacional, demarcando-o como força política  anti-neoliberal e antiimperialista.
O estágio atual do ESNA não é qualquer fato, é um acúmulo estratégico na luta pela libertação de nossos povos.
Desafios permanentes
No entanto, um balanço se faz com concretude. Sem esse método correríamos o risco de transformar nosso movimento em importantes encontros, mas limitados apenas à proclamação de boas intenções.
Dessa forma, o relato contido no documento do IV ESNA revela resultados satisfatórios, mas ainda com lacunas que precisam ser superadas, nos quais destacamos:
1.Maior nível de comprometimento de TODOS NÓS dirigentes sindicais com a EXECUÇÃO das resoluções aqui aprovadas, sem a qual também;
2.Não daremos as nossas respostas políticas necessárias diante da dinâmica política internacional e regional.
3.Uma política permanente de sustentação financeira;
4.Uma comunicação limitada;
5.Incorporação de jovens e mulheres ainda insuficientes;
6.Maior comprometimento com a participação no programa de formação política do ESNA, através do qual poderemos superar as limitações dos itens anteriores.
Propostas
– Constituir comissão a partir do Comitê Operativo do ESNA, para elaborar as principais reivindicações da classe trabalhadora Nossa América frente à crise capitalista em curso.
– Objetivo: Os governos de nossa região se reúnem há meses em busca de respostas integradas à crise capitalista, e mais recentemente, em 24 de agosto, a UNASUL se reuniu e deliberou que dentro de um prazo de 60 dias apresentará suas soluções, portanto, governamentais.
Diante desse cenário, propomos que o ESNA sintetize nossa agenda emergencial antes desse prazo, e posteriormente disputando-a, divulgando-a e exigindo seu cumprimento junto aos governos, ao Mercosul, à ALBA, à UNASUL, etc.
Se elaborarmos para além desse prazo, correremos o risco de potencializar que os efeitos da crise capitalista sejam jogados mais uma vez sobre nossos ombros.
Viva os Encontros Sindicais Nossa América!
Viva a Unidade da Classe Trabalhadora de todo o Mundo!
Mãos à obra.
Muito Obrigado.
Divanilton Pereira é dirigente nacional petroleiro e da CTB. Texto originalmente apresentado durante a realização do 4º ESNA.

Fazemos um balanço sobre a ESNA com a devida contextualização política internacional e continental. Além disso, não nos prendemos a fazer um julgamento exclusivamente sobre um período determinado, como se ele estivesse desconectado desse processo histórico que protagonizam os trabalhadores e trabalhadoras de Nossa América.

Além disso, é dentro do desenvolvimento da gravíssima crise capitalista e na disputa pelas alternativas a sua saída que desenvolvemos o curso de nossas lutas atuais. 

Um balanço processualmente positivo

Rumo conseqüente: Com essa concepção reafirmamos que processualmente nosso balanço é acima de tudo um diagnóstico político, e nessa linha ele é historicamente positivo.

Ele resulta do esforço que todos nós reafirmarmos anualmente a partir de um dos Princípios do ESNA: “A transformação da nossa América passa necessariamente pela integração econômica, política e social de nossos povos na região”, e nessa estratégica tarefa, os ESNA’s fincam suas raízes política e ideológica no sindicalismo internacional, demarcando-o como força política  anti-neoliberal e antiimperialista. 

O estágio atual do ESNA não é qualquer fato, é um acúmulo estratégico na luta pela libertação de nossos povos.

Desafios permanentes

No entanto, um balanço se faz com concretude. Sem esse método correríamos o risco de transformar nosso movimento em importantes encontros, mas limitados apenas à proclamação de boas intenções.

Dessa forma, o relato contido no documento do IV ESNA revela resultados satisfatórios, mas ainda com lacunas que precisam ser superadas, nos quais destacamos:

1. Maior nível de comprometimento de TODOS NÓS dirigentes sindicais com a EXECUÇÃO das resoluções aqui aprovadas, sem a qual também;

2. Não daremos as nossas respostas políticas necessárias diante da dinâmica política internacional e regional.

3. Uma política permanente de sustentação financeira;

4. Uma comunicação limitada;

5. Incorporação de jovens e mulheres ainda insuficientes;

6. Maior comprometimento com a participação no programa de formação política do ESNA, através do qual poderemos superar as limitações dos itens anteriores.

Propostas

– Constituir comissão a partir do Comitê Operativo do ESNA, para elaborar as principais reivindicações da classe trabalhadora Nossa América frente à crise capitalista em curso.

– Objetivo: Os governos de nossa região se reúnem há meses em busca de respostas integradas à crise capitalista, e mais recentemente, em 24 de agosto, a UNASUL se reuniu e deliberou que dentro de um prazo de 60 dias apresentará suas soluções, portanto, governamentais.Diante desse cenário, propomos que o ESNA sintetize nossa agenda emergencial antes desse prazo, e posteriormente disputando-a, divulgando-a e exigindo seu cumprimento junto aos governos, ao Mercosul, à ALBA, à UNASUL, etc.

Se elaborarmos para além desse prazo, correremos o risco de potencializar que os efeitos da crise capitalista sejam jogados mais uma vez sobre nossos ombros. 

Viva os Encontros Sindicais Nossa América!
Viva a Unidade da Classe Trabalhadora de todo o Mundo!
Mãos à obra!


Divanilton Pereira é dirigente nacional petroleiro e da CTB. Texto originalmente apresentado durante a realização do 4º ESNA.

 

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