O índice de desemprego na zona do euro ficou 10,3% no mês de outubro, o que equivale a 16,3 milhões de pessoas. No conjunto da União Europeia, a taxa foi um pouco menor: 9,8%. São os índices de desocupação mais altos medidos neste ano, no qual a Europa é sacudida pela crise econômica internacional.
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Segundo dados do Eurostat, o escritório comunitário de estatística, quase 23,6 milhões de pessoas estão desempregadas na UE, sendo que os piores casos são o da Espanha, com 22,8% de desemprego, seguido pela Grécia, com 18,3% (dado de agosto de 2011) e Letônia, com 16,2% no segundo trimestre deste ano.
No outro extremo, a Áustria liderou a lista dos estados-membros com menor desocupação, 4,1%, números similares aos de Luxemburgo, com 4,7%, e Holanda, com 4,8%. Em termos anualizados, os 12 países da UE conseguiram diminuir a taxa de desemprego, que aumentou em 15.
Estônia conseguiu reduzir o desemprego em 4,8 pontos percentuais, para 11,3%, entre o terceiro trimestre de 2010 e de 2011, enquanto na Lituânia o percentual recuou 3,3 pontos no mesmo período.
Por outro lado, o desemprego cresceu na Grécia 5,4 pontos entre agosto deste ano e do ano passado, o maior aumento entre os 27, seguido pelo incremento de 2,3 pontos na Espanha entre outubro de 2011 e o mesmo mês do ano anterior.
Por gênero, o desemprego entre os homens aumentou de 9,9% para 10% na zona do euro, e de 9,6% para 9,7% no global da UE. O desemprego feminino foi maior, subiu de 10,4% para 10,6% nos países que compartilham o euro e de 9,7% para 9,9% no conjunto da União.
Além disso, em outubro houve crescimento no desemprego entre os jovens em termos anualizados, de 20,6% para 21,4% na eurozona e de 20,9% para 22% na UE. Quase 5,5 milhões de jovens (menores de 25 anos) estão em situação de desemprego na UE e 3,3 milhões na zona do euro.
Pelos cálculos do Eurostat, 222 mil jovens perderam emprego entre outubro de 2010 e outubro de 2011 nos 27 países, 141 mil deles nos países que compartilham o euro. Espanha e Grécia, com 48,9% e 45,1%, respectivamente, foram os dois europeus com maiores níveis de desemprego juvenil, dados bem superiores aos da Holanda (8,2%) e Alemanha (8,5%), os países as taxas mais baixas.
Com agências