No Dia Internacional da Mulher, SindMetal Jaguariúna (SP) debate preconceito

O Sindicato dos Metalúrgicos de Jaguariúna, cidade do interior de São Paulo, mais uma vez vai homenagear as mulheres com um evento unindo música, sorteio de presentes, palestra e discussão sobre um tema recorrente no universo feminino: o preconceito.

O evento acontecerá na sede do SindMetal, em Jaguariúna, na quinta-feira (08), a partir das 19 horas, e será aberto ao público em geral. A palestrante convidada é a secretária da Mulher Trabalhadora da CTB, Raimunda Gomes. As mulheres presentes concorrerão ao sorteio de tratamentos estéticos, massagens, book fotográfico, receberão brindes e desfrutarão de um coquetel.

O SindMetal sempre manifesta total apoio a esta luta pela igualdade da mulher e, como de costume, mais uma vez celebramos a data propondo uma reflexão sobre a atual condição feminina. Seja nas fábricas, na política ou em qualquer espaço, nossa luta será sempre pela ampliação das conquistas
femininas e o fim de qualquer forma de preconceito e discriminação, explica o presidente da entidade, José Francisco Salvino, o Buiú.

Ele afirma que ainda hoje há uma desigualdade injustificável no salário de homens e mulheres, que precisa ser combatida de todas as formas. Só em 2011, as mulheres ganharam, em média, 28% a menos do que os homens, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do IBGE. Em média, as mulheres ganharam R$ 1.343,81 contra R$ 1.857,64 dos homens.

Alguns projetos que tramitam na Câmara e no Senado Federal visam garantir às mulheres as mesmas oportunidades, no mercado de trabalho e na sociedade, e estabelecem punições àqueles que discriminarem qualquer mulher em função da questão de gênero, raça, orientação sexual ou classe social.

A própria história do SindMetal deve muito a uma mulher, que no final dos anos 80 usou toda sua bravura para ajudar a fundar a entidade com a intenção de melhorar as precárias condições de trabalho dos metalúrgicos da Região naquele momento. Se hoje o SindMetal é uma entidade reconhecidamente de luta nas cidades onde atua, que garante os direitos de milhares de
trabalhadores  sem distinção de sexo, idade ou raça, foi por causa da coragem e bravura de uma mulher chamada Marcia Althman, que também fará parte do nosso evento para contar um pouco desta história, conclui Buiú.

Fonte: Metalúrgicos de Jaguariúna

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