Centenário de Luiz Gonzaga é comemorado com muita festa na Paraíba

Se estivesse vivo, o Rei do Baião, Luiz Gonzaga, iria completar 100 anos no dia 13 de dezembro deste ano. Gonzagão foi uma das mais completas, importantes e inventivas figuras da música popular brasileira e reconhecendo a grandiosidade de seu legado a Universidade Estadual da Paraíba instituiu 2012 como o “Ano Luiz Gonzaga na UEPB”, iniciativa aprovada em Resolução Declaratória pelo Conselho Universitário (Consuni) da Instituição, no dia 16 de fevereiro deste ano.

 Na noite da última sexta-feira (9), um ensaio que contou com participação do cantor e pró-reitor de Planejamento da UEPB, professor Range Junior; do músico e diretor do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ), professor Cláudio Lucena; e do fundador do Museu Luiz Gonzaga, Zé Nobre marcou o início das atividades comemorativas previstas para todo o ano, pelo centenário de Luiz Gonzaga.

Alguns clássicos de Gonzagão foram tocados e cantados por Cláudio Lucena e Rangel Junior, para deleite dos que prestigiaram o momento. “A vida do viajante”, “Não vendo nem troco” e “Tropeiros da Borborema” foram algumas das canções apresentadas. Ao tocar e cantar “Tropeiros da Borborema”, inclusive, a dupla de professores artistas prestou uma homenagem a Luiz Gonzaga, a Campina Grande e a Raimundo Asfora.

Diversas outras atividades serão desenvolvidas ao longo do ano em comemoração ao centenário do Rei do Baião. Um calendário de eventos está sendo organizado pela Universidade Estadual, juntamente com o Museu Luiz Gonzaga, contendo todo o cronograma de atividades. Para Rangel Junior, o Ano Luiz Gonzaga na UEPB se traduzirá em atividades de extensão, cultura, ciência e editorial a serem definidos pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe). “A princípio todas as atividades culturais deste ano, na Instituição, farão referência ao centenário do Rei do Baião”, destacou.

Biografia

Luiz Gonzaga do Nascimento nasceu em uma sexta-feira, 13 de dezembro de 1912, em Exu (PE). É apontado pela crítica como um dos nomes mais importante nome da música popular brasileira de todos os tempos. A importância de Luiz Gonzaga deve-se à abrangência que sua obra teve – e tem – por todo o território brasileiro.

Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra – o Sertão nordestino – para o resto do país, numa época em que a maioria das pessoas desconhecia o baião, o xote e o xaxado.

Admirado por grandes músicos, como Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Raul Seixas, Caetano Veloso, entre outros, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e harmonias ganhou notoriedade com as antológicas canções Baião (1946), Asa Branca (1947), Siridó (1948), Juazeiro (1948), Qui Nem Jiló (1949) e Baião de Dois (1950).

Luiz Gonzaga morreu em 2 de agosto de 1989, aos 76 anos, vítima de parada cardiorrespiratória, no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana. Seu corpo foi velado em Juazeiro do Norte e, posteriormente, sepultado em seu município natal, Exu.

Fonte: Ascom – UEPB

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