Motoristas e cobradores de cinco municípios do Rio de Janeiro permanecem em greve nesta segunda-feira (02): Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá e Tanguá.
Está prevista ainda nesta tarde uma nova assembleia no Tribunal Regional do Trabalho entre os rodoviários, representantes das empresas de ônibus e sindicalistas para tentar chegar a um acordo.
Os rodoviários reivindicam um aumento de 16% sobre o salário e 40% sobre a cesta básica. Além de motoristas e cobradores, a greve também inclui funcionários da administração e da manutenção.
Já na Baixada Fluminense, a paralisação foi suspensa na sexta-feira (30) até a tarde desta segunda, quando haverá uma audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho. A medida vale para os municípios de São João de Meriti, Nilópolis, Belford Roxo, Mesquita e Nova Iguaçu.
Para os dirigentes da CTB, que apoiam o movimento e acompanham todo o processo desde o início, as reivindicações dos trabalhadores são mais do que justas, já que eles enfrentam uma sobrecarga de trabalho aos desempenhar as duas funções: de motoristas e cobradores. “É um movimento espontaneo e consciente. Uma manifestação de trabalhadores, que não conta com o respaldo do sindicato. Houve uma audiência sexta-feira (30), no entanto, não se chegou a um consenso. Tentaram enquadrar a categoria, que não aceitou”, destacou Maurício Ramos, presidente da CTB-RJ.
A imprensa tem divulgado que a paralisação vem enfraquecendo ao longo dos dias. Afirmação rebatida pelo dirigente da CTB. “A greve conta com uma adesão muito grande. Jamais vista nos ultimo 20 anos. Contudo, existe uma pressão grande do tribunal para os trabalhadores voltarem. Mas garantimos que a greve continua forte e organizada”.
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