Professores de Patos, na Paraíba, podem entrar em greve

O presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos (Sinfemp), José Gonçalves,que também é presidente da CTB Paraíba, afirmou hoje, que os professores do município podem entrar em greve por tempo indeterminado, caso não seja concedido o aumento salarial para a categoria, retroativo a 1° de janeiro de 2012.

Em audiência com o prefeito Nabor Wanderley, na tarde da última sexta-feira, a contraproposta apresentada pela Prefeitura foi de apenas 20% sobre o salário base, mantendo congeladas as gratificações de docência, além de o aumento ser a partir do mês de abril, ou seja, sem retroatividade.

A categoria em assembleia geral realizada na sequência, reprovou a proposta, mantendo a posição pela proposta anterior de 20% sobre a atual tabela retroativa a 1° de março de 2012, abrindo mão dos meses de janeiro e fevereiro.

O sindicalista José Gonçalves, afirmou que a proposta de aumento salarial foi entregue ao Prefeito Nabor desde o dia 20 de dezembro de 2011 e que em 2012 foi novamente discutida. Diante da redução dos recursos do Fundeb no Município, ficou decidido fechar a proposta no dia 30 de março. “A categoria esperava uma proposta condizente com suas reivindicações. Fato que não aconteceu, deixando revoltados todos os professores”, destacou Gonçalves.

Gonçalves frisou que o Projeto de Lei deve ser aprovado pela Câmara antes do dia 7 de abril de 2012, devido à lei eleitoral e que nesta segunda-feira (02), a partir das 16 horas, haverá mais uma assembleia que deverá discutir os próximos encaminhamentos, inclusive a proposta de greve, que já foi sugerida na assembleia anterior.

O Sinfemp vai tentar manter as negociações até segunda-feira, na proposta de aumento de 20% sobre a atual tabela, sem o congelamento de gratificações da docência dos professores. “A nossa principal luta foi descongelar a docência dos professores, que foi colocado em prática durante os 8 anos do governo anterior ao de Nabor e agora surgir a mesma proposta não tem sentido e a entidade não vai aceitar de maneira nenhuma esse congelamento”, disse Gonçalves.

Outra reivindicação do Sinfemp é o pagamento de R$ 700,00 para as auxiliares de serviços, vigias e merendeiras das escolas e creches municipais, mas sequer foi discutido.

Fonte: CTB-PB

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