Posse de sindicalista representa uma conquista para bancários do Sergipe

O funcionário do Banco do Estado de Sergipe (Banese), Francisco José dos Santos Neto, o Chiquinho, foi empossado na segunda-feira, 25, no cargo de diretor de Promoção à Saúde e Relacionamento com Associados da Caixa de Assistência dos Empregados do Banco (Casse). A atual direção do Sindicato dos Bancários de Sergipe soube processar os anseios dos baneseanos, incluindo em suas pautas de negociaçoes. Tentou com as sucessivas direções do banco. Não conseguiu, mas não desistiu. Foi até o governador Marcelo Déda, que compreendeu a justeza do pleito e o atendeu.

Chiquinho foi escolhido para o cargo pelos servidores da instituição, dentro de um processo de eleição direta. O resultado saiu no dia 2º de junho. Ele foi eleito? com 645 votos, ou seja, 60,34% dos votos válidos. Foi muito bem referendado pela vontade dos baneseanos.

“Estamos aqui testemunhando um momento histórico na existência do Banese, com um diretor eleito para compor a Diretoria da Casse. A gente lutou por esse pleito porque sentíamos falta disso. Levamos o pedido ao governador do Estado e conquistamos, graças à nossa ação organizada e ao seu espírito democrático. A partir de hoje, se inicia uma nova fase na Caixa de Assistência do Banese. Quem é indicado presta contas a quem o indicou”, destaca Souza.

A presidente do Banese, Vera Lúcia de Oliveira, admitiu que, de início, achava que não era necessário criar esta diretoria, porque todos os diretores da Casse são funcionários do Banese. “Temos que registrar que esse objetivo só foi possível pela posição democrática do governador. No primeiro momento, diante do pedido do Sindicato, eu disse: ‘mas todos não são funcionários do Banese?’ Mas a votação dá esse espírito democrático defendido pelo governador”, reconhece e reforça Vera Lúcia.

“O novo diretor vai, periodicamente, prestar conta aos que lhe elegeram, os baneseanos, tal qual fazem os indicados pelo banco. Tenho certeza que será assim que o eleito vai proceder. O Sindicato atuou com cuidado. Prevaleceu a vontade dos baneseanos. O Sindicato veio aqui testemunhar esse momento e desejar vida longa à Caixa de Assistência do Banese”, diz Souza.

Para o presidente do Sindicato, o espírito de solidariedade não pode deixar de existir numa Caixa de Assistência, nem permitir que ela seja desfigurada e vire um Plano de mercado, como acontece com a assistência dos bancários de bancos privado. “Os aposentados, que prestam seus serviços durante toda sua vida, também têm que ser valorizados. É um processo que tem que ser revisto. No mais quero agradecer o espaço e desejar ao colega Francisco muito sucesso!”, completa Souza.

Chiquinho dará continuidade ao trabalho que ele já desenvolveu como presidente e diretor da Casse. “Não é um novo caminho, mas é uma nova forma de caminhar. A quantidade de votos foi um atestado para referendar minha caminhada. Um plano de saúde precisa ser gerido com lucidez. Não é pra dar lucro, mas não é uma instituição de caridade, tem que ser viável. Deve ser usado com responsabilidade para ser sustentável”, defendeu o empossado.

Para Chiquinho, Plano de Saúde tem que cuidar de saúde e não só de doença. “Tem que ter prevenção. O grande desafio é a gente cuidar da saúde, porque cuidar de doença é muito fácil. Qualquer pessoa cuida. Não precisava de uma diretoria”, disse. Por fim, ele lembrou uma frase de Jonas Salk (criador da vacina antipólio): “Tive sonhos e tive pesadelos. Superei meus pesadelos por causa dos meus sonhos”.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Sergipe

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