Sindicato dos Vigilantes de MG conscientiza sobre saúde e segurança no trabalho

Dores e cansaço nas pernas. Estes são alguns dos principais problemas enfrentados por profissionais que passam horas em pé durante a jornada de trabalho, como os vigilantes.
Para aliviar as dores musculares e prevenir o aparecimento de doenças vasculares, o Sindicato dos Vigilantes de Minas Gerais tem intensificado o trabalho de conscientização para que as empresas cumpram a Norma Regulamentadora (NR) 17, que estabelece parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar-lhes um máximo de conforto e segurança.

Segundo a diretora do Sindicato e secretária de Saúde e Segurança do Trabalho da CTB Minas, Vera Gomes (foto), para evitar o adoecimento de trabalhadores é preciso que as empresas revejam as condições de trabalho.

“Com o advento do Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário (NTEP) e do Fator Acidentário de Proteção (FAP), as entidades sindicais e organizações de saúde e segurança ocupacional têm lutado pela implantação de assentos para os profissionais que trabalham em pé. Enquanto uma legislação específica nesse sentido não é aprovada, temos orientado as empresas para que permitam ao trabalhador assentar ao menos por 10 minutos a cada hora trabalhada na jornada de 12 por 36 horas”, disse Vera Gomes.

Até pouco tempo atrás, muitas organizações viam a segurança e a saúde do trabalho como uma obrigação legal e setores voltados à prevenção, como medicina do trabalho e de engenharia de segurança, eram considerados apenas como mais um custo, lembra a sindicalista.

Atualmente, esta realidade está começando a mudar. “Hoje, os olhos das entidades sindicais estão se voltando para a melhoria das condições de trabalho e segurança do trabalhador. Um dos maiores objetivos da Saúde e Segurança do Trabalho é estimular os empregadores a enxergar as condições de trabalho como ponto primordial para a valorização da vida e do trabalhador, aumentando, assim, sua percepção em relação aos riscos de acidente no trabalho”, finaliza Vera Gomes.

Fonte: CTB-MG

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