Em greve, ecetistas voltam a se reunir com ministra do TST para debater campanha salarial da categoria

Na próxima segunda-feira (24), representantes dos Sindicatos Unificados dos Correios se reúnem com a ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Kàtia Arruda, para decidir o futuro da campanha salarial da categoria. O encontro tem o objetivo de avaliar a audiência de conciliação realizada nesta quarta-feira (19), em Brasília, entre representantes do governo e dos sindicatos.

Os Sindicatos Unificados  protocolam aceitação da proposta da ministra do TST, apresentada em Audiência de Conciliação no dia 19, resultado do encontro que ela teve no dia anterior, 18, com os presidentes dos Sindicatos Unificados. Na ocasião, eles insistiram com a Ministra na importância de definir uma proposta e evitar um impasse que leve a greve a um julgamento. Compõem os Unificados, os sindicatos de São Paulo e Sorocaba, Rio de Janeiro, Tocantins e Bauru.

O TST decidiu levar a julgamento o dissídio dos Correios já que não houve acordo. A ministra Kátia Arruda será a relatora e definirá a data do julgamento. “A nossa expectativa é que a ministra entenda e atenda as reivindicações dos trabalhadores”, afirmou Elias Cezário (Diviza), presidente do Sintect-RJ.

Nesta sexta-feira (21), completa três dias a greve nacional dos carteiros, iniciada na quarta-feira (19). Além da Bahia, sindicatos dos estados que ainda não aderiram à greve farão assembleias de hoje até o dia 25. Em Salvador, a assembleia será na Praça da Inglaterra, em frente à agência central dos Correios.

No Rio de Janeiro, os trabalhadores realizam uma grande passeata na avenida Rio Branco de protesto contra a intransigência da ECT nas negociações do Acordo Coletivo.

A passeata vai concentrar os trabalhadores a partir das 16h30, na Candelária. De lá a caminhada segue até a Cinelândia onde acontece uma grande assembleia para definir os rumos do movimento.

Em São Paulo, nesta sexta-feira acontece uma panfletagem para informar à população os reais motivos da greve, e a situação por qual passam os trabalhadores do setor, que são expostas à violência, péssimas condições de trabalho e intransigência da empresa, que se nega a negociar um acordo que atenda às reivindicações da categoria.

Uma nova assembleia foi convocada pelo Sintect-SP para a próxima segunda-feira (24) para informar a categoria dos rumos das negociações em Brasília.

A proposta da Ministra consiste em:

-5,2% de reposição das perdas;
-R$ 80,00 lineares de aumento real;
-8,84% de reajuste no VA e VR;
-Constituição de mesas temáticas para discutir saúde, segurança e outros temas;
-Manutenção das demais clausulas.

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