Médicos da Bahia paralisam atendimento a planos de saúde a partir do dia 10

Entre os próximos dias 10 e 19 de outubro, estarão suspensas as consultas eletivas através dos planos de saúde na Bahia. A decisão foi tomada em assembleia convocada pela Comissão
Estadual de Honorários Médicos (Cehm), no dia 19 de setembro, seguindo orientação nacional da Comissão Nacional de Saúde Suplementar (Consu), que indica a paralisação dos médicos a partir do dia 10, durante o tempo e com a abrangência que cada estado determinar.

Na Bahia a paralisação atingirá os planos Golden Cross, Geap, Cassi, Petrobras, Amil/Medial, Hapvida e Sulamerica. Então, a partir do próximo dia 10, os médicos que tem convênio com esses planos deixarão de atender as consultas eletivas (com possibilidade de remarcação), mas estarão mantidos os atendimentos de urgência e emergência.

Mobilização

Uma nova assembleia organizada pela Comissão de Honorários já está marcada para o dia 10 de outubro, às 14h, na ABM, no mesmo dia em que será deflagrada a paralisação. Até lá, é importante que os médicos se comuniquem e se articulem num processo crescente de mobilização, para construir uma paralisação forte, capaz de vencer a intransigência e a recusa das operadoras de saúde em valorizar o trabalho médico.

Segundo a coordenadora da Cehm, Débora Angeli, é muito importante que a mobilização cresça a partir do engajamento das sociedades de especialidades, que desempenham um papel fundamental na organização da categoria médica.

Debate

Ainda no dia 10, a Cehm vai promover um debate que reunirá representantes do Ministério Público, Procon, ANS, entidades médicas e usuários de planos de saúde.

Os eventos serão realizados na sede da ABM (Rua Baependi, 162 – Ondina), às 14h, quando será aprofundada a discussão sobre as questões que envolvem os planos, em particular a contratualização. Durante o debate também será abordado o movimento dos obstetras, em não mais cobrar os partos por convênios. Em seguida haverá apresentações de médicos artistas (músicos e pintores).

Fonte: Sindimed Bahia

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