Após denúncia de Sindicato, governo revoga portaria que restringe ensino noturno no MA

Após denúncia do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma), com base em informações da delegacia sindical do município de Imperatriz, o governo do Estado revogou portaria que limita a oferta de ensino médio regular noturno no município. Com isso, alunos que já trabalham durante o dia e precisam estudar à noite, podem fazer suas matrículas normalmente no ensino médio regular noturno.

A medida que impediu o acesso dos alunos ao ensino médio regular da noite causou revolta e indignação de dirigentes sindicais e da comunidade escolar da região de Imperatriz . Além das denúncias, o caso foi ponto de pauta da última reunião do sindicato com o secretário de Estado da Educação, Pedro Fernandes. Na ocasião, o presidente do Sinproesemma, Júlio Pinheiro, chamou a atenção do governo para a atitude, que representa uma ameaça à educação pública de Imperatriz.

Diante das denúncias, o novo secretário demonstrou surpresa e se comprometeu em tomar providências. A vitória chegou na última quarta-feira (16), com a publicação de uma nova portaria (002/2013), da Unidade Regional de Imperatriz (URE), revogando a anterior (001/2013) e “deixando a critério dos gestores de todos os centros de ensino da rede pública estadual da regional de Imperatriz o ônus de realizar a matrícula, segundo a demanda, respeitando o direito dos alunos e pais de alunos de optar pelo curso e turno de sua livre escolha”.

“Depois da postura firme do Sinproesemma e protesto de professores, alunos, pais e rápida atuação do Ministério Público a Unidade Regional de Educação de Imperatriz voltou atrás e revogou a portaria 001, que limitava o ensino na rede estadual de ensino de Imperatriz. A contribuição de todos na mobilização e divulgação foi importante para essa vitória da educação”, ressalta o coordenador da delegacia sindical, André Santos.

O presidente do sindicato, Júlio Pinheiro, destacou os esforços do coordenador e demais sindicalistas da Região Tocantina, que, desde a publicação da portaria restritiva, iniciaram uma grande mobilização contra as atitudes do governo do Estado. “A revogação das medidas institucionais é uma vitória que representa a força dos dirigentes sindicais da Região Tocantina pelo avanço da educação pública”, afirma Pinheiro.

Fonte: Sinproesemma

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