Sem acordo, greve dos vigilantes irá para justiça na Bahia

Uma hora de reunião não foi suficiente para os vigilantes e as empresas chegarem a um acordo na tarde da última quinta-feira (28), na Bahia. De acordo com a assessoria de comunicação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT/BA), a audiência, que começou às 14h30, não deu resultado e o caso será julgado no dia 7 de março.

 A audiência, tentou a conciliação entre os trabalhadores e as empresas de vigilância, mas o pagamento dos 30% de adicionais de periculosidade segue impedindo o acordo.

 O Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado da Bahia (Sindesp-BA) recusa-se a pagar o adicional, por falta de regulamentação da norma pelo Ministério do Trabalho, apesar de a lei já ter sido sancionada. Os vigilantes já recebem 18% do “adicional de risco” previsto na última convenção coletiva vigente.

 Após a sessão, os trabalhadores em greve fizeram manifestação e seguiram em passeata. O caso deve ser decidido na audiência de julgamento do dia 7, quando Sônia França, desembargadora do julgamento, vai apreciar a liminar que requer da Justiça posicionamento quanto à legalidade e abusividade do movimento grevista.

Entenda o caso

A greve começou na última terça-feira (26), atingindo estabelecimentos como hospitais, escolas, shoppings e principalmente bancos. De acordo com informações do Sindicato dos Vigilantes da Bahia (Sindvigilantes-Ba), o motivo para a paralisação é a falta de pagamento de algumas empresas de vigilância do adicional de periculosidade de 30% que está previsto em lei sancionada no fim do ano passado.

 Segundo o Federação dos Bancários da Bahia, todos os bancos públicos (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNB) suspenderam o atendimento em todas as agências. Já em diversas agências de bancos privados, o funcionamento está mantido apesar da ausência dos vigilantes.

Portal CTB com SEEB-BA

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