Sem avanço nas negociações, professores de SP devem continuar em greve

O Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo (Apeoesp) rejeitou a proposta do governo do Estado de São Paulo apresentada pelo secretário Herman Voordwald em reunião realizada na manhã da última quinta-feira (25). Segundo o sindicato, os professores vão continuar em greve até a assembleia marcada para sexta-feira (26), a partir das 14h, no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na avenida Paulista.

Durante a reunião, o secretário estadual de Educação propôs avaliar no segundo semestre a possibilidade, de acordo com as condições econômicas, de mais um aumento salarial para os profissionais do magistério.

Francisca Pereira da Rocha Seixas, vice-presidenta do Sindicato dos Professores de São Paulo (Apeoesp) e dirigente da CTB, lamentou a postura do governo do estado de São Paulo durante a reunião de negociação. “Não avançamos em nada e nossa proposta para a assembleia é de continuidade da greve”, declarou sindicalista.

Francisca acredita que a categoria deve optar pela manuntenção do movimento paredista. “Diante da postura do governo de não apresentar solução nenhuma para nenhum dos pontos reivindicados pelos professores, certamente a paralisação deverá continuar”, completou.

A categoria reivindica: reposição das perdas salariais acumuladas desde fevereiro de 1998 (36,74%); reajuste imediato de 13,5%, sendo 6% já assegurados pela lei, mais 2% acrescidos pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), além de 5% referentes à parcela do reajuste de 10% que não teria sido paga em 2012; implementação da jornada do piso com pelo menos 33% do tempo dedicado à preparação de aulas e formação.

Também exigem a extensão dos direitos e condições de trabalho do professor da categoria ”F” para o da categoria “O”, que são profissionais contratados temporariamente e que não podem utilizar os serviços do Hospital do Servidor Público, por exemplo, que também está na pauta dos trabalhadores. Eles denunciam uma tentativa de privatização do hospital. Também reivindicam a reformulaçãodo programa da Escola em Tempo Integral e a implementação de políticas para prevenir e combater a violência nas escolas.

A greve, iniciada na última segunda -feira (22), foi decretada no dia 19 de abril por milhares professores, que ocuparam o vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), segundo em uma passeata, que fechou uma das pistas da Avenida Paulista (sentido Consolação), até a Praça da República, onde fica a Secretaria da Educação.

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Portal CTB com Vermelho

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