Carteiros de Rocha Miranda (RJ) cruzam os braços contra a violência

Após criminosos atearem fogo em um veículo utilizado pelos Correios e o mesmo carteiro ter sofrido mais de 20 assaltos na região de Rocha Miranda, Subúrbio do Rio, trabalhadores do Centro de Distribuição da região decidiram paralisar as atividades por tempo indeterminado. As informações são do sindicato que representa a categoria.

Segundo Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos (Sintect-RJ), os funcionários estão “apavorados com os assaltos violentos a que vêm sendo submetidos regularmente”. O sindicato reclama que nenhuma providência é tomada pela Empresa de Correios e Telégrafos (ECT).

Segundo PC, diretor do SINTECT-RJ, os carteiros são vítimas permanentes da violência, mas existem soluções que podem ser feitas para amenizar os problemas. “Aqui na unidade, os ecetistas pedem há muito tempo a escolta armada para os veículos de entrega”, protesta.

Além da violência, o sindicato afirma que falta infraestrutura para atender os cerca de 90 carteiros que trabalham na região e pede o desmembramento da área para uma nova unidade a ser implantada na Pavuna, na Zona Norte. Segundo o dirigente, já existe um prédio para criação da nova unidade faltando apenas resolver problemas burocráticos. “Os trabalhadores não podem mais  conviver com as péssimas condições de trabalho no CDD Rocha Miranda”, afirma.

Logo apos o incêndio da viatura, os carteiros se reuniram e entregaram uma pauta que reivindicação que reiterou a necessidade da escolta armada para as viaturas de entregas.

Os representantes da empresa se comprometeram com os trabalhadores que o problema da criação do CDD Pavuna será equacionado em até 90 dias. E sobre a escolta armada, a empresa vai buscar realizar um convênio com a Polícia Militar para fornecer policiais em folga para fazer a segurança das viaturas. Segundo PC, a proposta desagrada os trabalhadores.

Fonte: Sintect-RJ

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