Trabalhadores do Judiciário catarinense preparam mobilizações e paralisação de 24h

A assembleia geral dos trabalhadores do Poder Judiciário e Santa Catarina de sexta-feira (19), deliberou pela paralisação de 24 horas em 14 de agosto caso a Administração não encaminhe as reivindicações da categoria para decisão do Pleno até o dia 7 do mês que vem. A paralisação será precedida de mobilizações-relâmpago em frente aos fóruns. O calendário dessas atividades é preparado pelo Comando de Mobilização.

Os trabalhadores do Judiciário catarinense reafirmam a necessidade de uma resposta da Administração do Tribunal de Justiça (TJ) para a pauta de reivindicações apresentada há mais de 120 dias. Desde o final de Março, a única resposta do Tribunal foi a reposição da inflação de Maio de 2012 a Abril de 2013. Sem qualquer diálogo com o Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário de Santa Catarina (Sinjusc), a Administração do Poder Judiciário repôs a inflação do período e transformou os demais itens da pauta em processos administrativos. Com isto, impediu a aplicação da Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que estabelece a necessidade de negociação entre os trabalhadores públicos e os gestores.

A assembleia de sexta-feira passada lembrou, por conta da falta de diálogo, de uma das premissas do Conselho Nacional de Justiça, por exigência da sociedade em ver uma Justiça mais ágil, que é a conciliação. Trabalhadores disseram que o TJSC realiza cursos sobre conciliação, e ao mesmo tempo não exercita, com democracia, o diálogo com a representação de seus trabalhadores.

Entre os itens da pauta dos trabalhadores do Judiciário de Santa Catarina ainda sem solução estão as reivindicações de ganho real de 3%, jornada de 6 horas e hora de 50 minutos; revisão da normatização imposta pelo Tribunal sobre o banco de horas, solução para a disfunção com ganho salarial; incorporação do auxílio-alimentação, fixação de um número mínimo de trabalhadores por vara e comarca, transparência nos processos administrativos e suspensão das terceirizações e ajuste no número de estagiários.

Fonte: Sinjusc

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