A mobilização dos bancários cresce na próxima semana. É que na quinta-feira (05) a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) promete dar respostas sobre as reivindicações da campanha salarial. A expectativa é grande entre a categoria, que espera uma proposta decente para não ter de recorrer à greve.
A história mostra que os bancos costumam ser intransigentes, fato que não mudou neste ano. Nas três negociações, as organizações financeiras disseram não para todos os pontos da pauta, inclusive para as melhorias nas condições de trabalho e contratação, que acabariam com o atendimento precarizado.
O presidente do Sindicato da Bahia, Euclides Fagundes, destaca ainda a importância de investimento em segurança e assistência às vítimas de sequestros e assaltos, sem esquecer de outras questões relacionadas à saúde. “Precisamos acabar com as metas para que o trabalhador exerça sua função sem pressão e de forma saudável. Sem dúvidas, o índice de afastamentos reduziria”.
Outros itens estão na pauta, como reajuste de 11,93% (aumento real de 5% mais a inflação do período), piso salarial de R$ 2.860,21, PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de três salários mais R$ 5.553,15, além do pagamento no valor do salário mínimo nacional (R$ 678,00) para os vales alimentação e refeição, 13ª cesta e auxílio-creche.
Fonte: Sindicato dos Bancários da BA
