Trabalhadores dos Correios decidem nesta 6ºfeira rumos da greve da categoria

Os trabalhadores dos Correios Unificados (SP, RJ, RN, RO e Bauru), que integram a Federação Interestadual de Empregados dos Correios (Findect), promovem nesta sexta-feira (13) assembleias para analisar e votar a proposta da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) referente à Campanha Salarial da categoria.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas e Telégrafos de São Paulo (Sintect), Elias Cesário, o Diviza, que participou da reunião com a ECT, disse que a empresa apresentou propostas como o reajuste salarial de 8%, aumento do vale-refeição, manter o plano de saúde entre outras.  

Em São Paulo, os trabalhadores irão se reunir em assembleia nesta sexta-feira (13) a partir das 17 horas , no CMTC Clube, que fica na Avenida Cruzeiro do Sul, 808, próximo ao metrô Armênia, para decidir se manterão a greve, No Rio de Janeiro haverá uma passeata que começará às 15h, na Candelária e logo após também realizarão uma assembleia para avaliar as propostas da empresa.

Protesto dos ecetistas em SP

Na última quinta-feira (12), o vão do Masp na Avenida Paulista recebeu milhares de trabalhadores dos Correios, que decretaram greve na véspera, por não terem suas reivindicações atendidas. 

Os manifestantes saíram em passeata até o teatro municipal, enquanto em Brasília dirigentes Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect) se reuniram com a ECT para debaterem um Acordo Coletivo do Trabalho. 

A atendente Elisangela de Araújo, que participa das paralisações desde 2009, denuncia que é preciso valorizar os funcionários. “Hoje em dia, além da opressão que a classe trabalhadora sofre, nós temos um salário indigno pela carga de trabalho e pela responsabilidade que temos”, ela denunciou também a falta segurança “o risco de vida para o pessoal que está na rua ou nas agências é muito grande queremos um trabalho digno e de qualidade é só isso que o trabalhador do correio quer”, expressou. 

A passeata teve o amplo apoio da população, o presidente da CTB, Adilson Araújo e o presidente municipal do PCdoB, Jamil Murad foram prestar seu respaldo para os grevistas e participaram no ato. 

Outra questão criticada pelos trabalhadores foi a proposta de mudança no convênio médico que, de acordo com a proposta oferecida pela empresa,  terceirizaria o serviço e os funcionários não poderiam manter seus dependentes. “Nosso plano de saúde é inegociável”, afirmou o carteiro José Maria da Silva.   

Érika Ceconi – Portal CTB

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