Segundo dia de greve resulta em cento e quarenta oito agências bancárias fechadas em Sergipe

No segundo dia da greve por tempo indeterminado dos bancários no Estado de Sergipe, a paralisação atingiu 148 agências bancárias estatais e privadas. No País, a greve da categoria alcançou mais de 6.000 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados em 26 estados e no Distrito Federal.

O presidente do Sindicato dos Bancários de Sergipe (Seeb/SE), José Souza festeja o resultado. “Este ano, com mais de 90% das agências fechadas na capital sergipana, conseguimos uma maior adesão dos bancários logo no primeiro dia da greve, dia 19”, contabiliza José Souza. 

Balanço em Sergipe

Em 2012, no dia 18 de setembro na deflagração da greve das 36 agências do setor privado, foram fechadas em Sergipe 21 agências contra 15 abertas, correspondendo respectivamente uma adesão de 58%.

Em 2011, no dia 27 de setembro, dia da deflagração da greve em Sergipe, a adesão dos bancários das agências do setor público também foi menor do que este ano, ficou em 74% de adesão. Naquele dia, das 86 agências foram fechadas 65 contra 23 agências abertas. Nos bancos privados, em 2011, das 33 agências, quinze foram fechadas no primeiro dia, contra 18 abertas.  

O balanço da greve em Sergipe foi realizado ontem, 19 em assembleia geral dos bancários e as informações parciais desta sexta-feira, 20, detalha os números das agências fechadas por bancos: no setor público, do Banco do Brasil (BB), foram fechadas 47 agências; da Caixa Econômica, 32; Banco do Nordeste (BNB), 14 e do Banco do Estado de Sergipe (Banese), 35 agências e pontos de atendimentos. No setor privado, foram fechadas do Bradesco, 12 agências; do Itaú, 10; do HSBC, duas; do Mercantil, uma e do Santander, cinco. 

“Sergipe seguiu o percentual da adesão nacional à greve, com cerca de 20% a mais do que a de 2012. No País, no primeiro dia de greve deste ano, foram paralisadas 6.145 unidades. Uma adesão de 1.013 agências a mais do que no primeiro dia da greve do ano passado (5.132 agências): um crescimento de 19,73%”, destaca José Souza.

Os bancários estão reivindicando 11,93% de reajuste, valorização do piso salarial, PLR maior, mais empregos e fim da rotatividade e das terceirizações, melhores condições de saúde e trabalho, mais segurança nas agências e igualdade de oportunidades.

Por Déa Jacobina – Seeb-SE

 

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