Bancários da Bahia fazem protesto contra calote da PLR no HSBC

A manifestação pacífica, mas o HSBC tentou barrar a todo custo para esconder da sociedade as fraudes cometidas pelo banco inglês. Assim foi marcado o protesto, realizado pelos diretores de sindicatos do Estado e da Federação da Bahia e Sergipe, nesta quinta-feira (20), no Suarez Trade, Iguatemi.

Enquanto os manifestantes chamavam a atenção dos clientes para o calote dado pela empresa no pagamento da segunda parte da PLR (Participação nos Lucros e Resultados), a direção regional convocou todos os vigilantes do prédio para ficar na cola dos bancários, deixando as pessoas que circulam pelo local sem qualquer segurança.

Achando pouco ainda acionou duas viaturas da polícia militar, que deveriam ser utilizadas para proteger a população e não para atender a interesses privados. Evidentemente que os diretores do Sindicato não se intimidaram e, mesmo com a tentativa de proibição do jornal do cliente, continuam com o ato, que vai durar o todo o dia.

Em discurso, o vice-presidente do SBBA, Augusto Vasconcelos, fez um alerta para o envolvimento do banco em fraudes em diversos paises. No Brasil, recentemente, o HSBC foi condenado por espionar os funcionários e agora some com o benefício do trabalhador.

Entenda o caso
O protesto faz parte da campanha estadual dos funcionários do HSBC pelo pagamento da segunda parcela da PLR. A organização financeira simplesmente sumiu com o dinheiro do bancário. O prazo para o crédito acabou no dia 3 de março, mas até hoje o valor referente ao beneficio não foi depositado.

O calote não para por aí. A empresa divulgou despesa de R$ 295 milhões com a Participação nos Lucros e Resultados, mas só usou R$ 90 milhões. Ou seja, faltam R$ 205 milhões.

“O banco tenta fazer a gente de palhaço. Por isso, nossa campanha é permanente. Temos o direito de saber onde foi parar o benefício”, completa o diretor do SBBA, Elder Perez.

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