Virada Cultural SP apresenta diversidade e alegria nas ruas e palcos

Uma grande festa começa nesta sábado às 18 horas na maior metrópole do país. Do sambista baiano Riachão ao espetáculo de balé O Cisne com Ana Botafogo e Luis Arrieta, a 10ª Virada Cultural da cidade de São Paulo, a segunda edição da atual administração municipal inova ao levar a programação para todos os bairros nos Centros de Artes e Esportes Unificados (CEUs) e em todas as sedes do Serviço Social do Comércio (Sesc).

Samba, forró, rap, rock, blues, soul. Sons representativos da cultura brasileira e de toda a humanidade, aliados à espetáculos de teatro, expressão artística pouco acessível aos nossos bolsos, dança e pela primeira vez o circo está presente na Virada Cultural paulistana. E o melhor é tudo de graça. è saber aproveitar esta oporutnidade anual e sorver toda a cultra nacional e internacional que será exposta em toda a cidade. 

O tão popular circo mostra a sua força pela primeira vez e promete alegrar corações. Além disso, o teatro entra em cena e a força da música é inconteste com artistas de vários matizes e sotaques deste país continental.

Há também inúmeros artistas estrangeiros. Martha Reenes and the Vandellas, Stanley Jordan, Uriah Heep, Secrets Chiefs 3, Helcio Aguirre, entre outros. Além de vários artistas do Brasil e do mundo, a Orquestra Sinfônica de São Paulo se apresenta no Municipal.

O hip hop jamais poderia ficar de fora de um polo operário do tamanho de São Paulo. A crítica social ácida e verdadeira de Emicida, Rael, Rashid, RZO, Dexter e MV Bill, entre outros rappers estarão mostrando a força do seu canto, onde a periferia mostra sua dor, seus anseios por vida melhor e a juventude trabalhadora reivindica mais espaços na sociedade. O forró está apresentado na cidade com maior número de nordestinos do país.

O grupo de rock paulistano dos anos 1980 IRA volta aos palcos após sua desarticulação em 2007. Baby do Brasil apresenta seu canto eclético que vem dos Novos Baianos da década de 1960, Vanessa da Mata, Mart’nália, e o sambista da velha guarda do Rio de Janeiro Monarco mostram o suingue multifacetado do brasileiro juntamente com Guilherme Arantes e novos artistas com Marcelo Jeneci, a banda Teatro Mágico, Mariana Aydar, Flora Matos, Tulipa Ruiz e a revolução mangue beat de Pernambuco representada por Fred Zero Quatro, vocalista do grupo Mundo Livre S/A.

As atrações são muitas. Luiz Melodia mostra sua sonoridade e criatividade. Elza Soares, a “voz do século”, segundo a emissora britânica BBC, homenageia o centenário do compositor gaúcho Lupicínio Rodrigues e a “dor-de-cotovelo” se apresenta no Teatro Municipal. Nem a música “brega” foi esquecida onde se apresentam Peninha, Marcio Greyck, Falcão, Kátia, Vanusa, Valesca Popozuda e outros. Também tem show do Demônios da Garoa, grupo paulikstano do tempo em que São Paulo era a “terra da garoa”, com 70 anos de estrada.

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Mesmo sem destaque na mídia comercial, o autêntico Riachão que completa 93 anos em 14 de novembro, viu suas músicas ganharem interpretações diversas do Oiapoque ao Chuí. Grandes sucessos como Cada Macaco no Seu Galho, escolhida por Caetano Veloso e Gilberto Gil para marcar seu retorno ao Brasil e Vá Morar com o Diabo despontou na voz rouca da irreverente Cássia Eller.

Impossível para qualquer ser humano acompanhar toda a rica e variada programação, mas dá para escolher seus favoritos e assistir a uns dois ou três espetáculos. A capital será tomada pela cultura e o público deve saber apreciar sem moderação porque cultura sempre vale muito a pena. Mas aprecie com espírito de paz.

ACOMPANHE AQUI A PROGRMAÇÃO COMPLETA.

Marcos Aurélio Ruy – Portal CTB

 Cada Macaco o Seu Galho (Riachão)

Quem Há de Dizer (Lupicínio Rodrigues) 

 De Graça (Marcelo Jeneci) 

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