“Trancaço” da Unicamp reivindica avanço nas negociações com o governo Alkimin

 

No 15º dia de greve, os trabalhadores, funcionários, professores e alunos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em Campinas, realizaram na manhã desta quarta-feira ( ), um protesto com o bloqueio das entradas de acesso à Universidade para reivindicar avanços nas negociações com o governo Geraldo Alkimin.

O bloqueio terminou às 10h e a manifestação seguiu com passeata pelas ruas do distrito de Barão Geraldo até a frente do prédio da reitoria, onde foi realizado um ato publico. A comunidade acadêmica está mobilizada contra a a decisão do governador Geraldo Alckimin de que as universidades estaduais não concedam nenhum reajuste salarial aos servidores e docentes.

Reivindicações

Os trabalhadores e professores das universidades estaduais paulistas reivindicam 10% de reajuste e carga de trabalho com máximo de 30 horas para quem atua no setor da saúde. Os trabalhadores da Unicamp também reivindicam mais vagas em creches, redução no valor do transporte fretado descontado no salário e vale-alimentação para os aposentados.

Sem acordo As negociações entre o Conselho de Reitores (Cruesp) e o Fórum das Seis, entidade que reúne os sindicatos das duas categorias nas três universidades, não avançam, pois o governador mantém o reajuste zero nos salários, alegando alto nível de comprometimento do orçamento com a folha de pagamento.

Segundo o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU), João Raimundo Kiko, a paralisação segue forte nas universidades paulistas, com adesão massiva da categoria.

De Campinas – Flaldemir Sant’Anna

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