Trabalhadores de postos de combustíveis rejeitam proposta patronal e aprovam estado de greve

A assembleia dos trabalhadores em postos de combustíveis, convocada pelo Sinposba, realizada no posto Mataripe da Rodoviária, na manhã da última quinta-feira (12), aprovou estado de greve ao rejeitar a proposta de reajuste salarial de 5,81%, índice da inflação do período de 1º de maio de 2013 a 30 de abril de 2014, INPC divulgado pelo IBGE, e 0,5% (zero, cinco por cento) de “ganho real”, só um domingo de folga no mês e redução do valor trabalhado de 60% para 20%, e fim da periculosidade para quem trabalha nas lojas de conveniências e escritórios.

 A mobilização contou com a presença dos dirigentes do Sinposba e da CTB Bahia, Rosa de Souza e Silvio Araújo, do vereador (PCdoB) e sindicalista, Everaldo Augusto, diversas lideranças de outras categorias que foram declarar seu apoio à luta da categoria nesta campanha salarial, diante de um patronato mesquinho e desrespeitoso que não preza seu maior patrimônio, os que garantem os serviços aos clientes e o bom funcionamento do seu negócio, os trabalhadores e trabalhadoras em postos de combustíveis.

 O proprietário da Rede Mataripe contratou seguranças para reprimirem a manifestação pacífica promovida pelo Sinposba, e a realização da assembléia no local de trabalho, além de solicitar a presença da Polícia Militar. Após diálogo da Direção do Sindicato com o comando dos Policiais, foi selado um acordo dos carros passarem pelo local sem, no entanto, abastecerem como queriam impor os seguranças. Passadas as provocações a assembléia foi realizada.

 A três rodadas de negociações da Campanha Salarial 2014, entre o Sindicombustíveis e o Sinposba, no mês de maio, não avançaram em nada e os patrões se recusam a discutir a pauta de reivindicações da categoria. No último dia 11 de junho, com a intermediação do Ministério Público do Trabalho, em uma nova rodada de negociação, mais uma vez, mantiveram a proposta inicial, apresentada na primeira reunião, dia 5 de maio, de reajuste indecente e reduzir direitos.  

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