atentado na Ucrânia causou três mortes em Donetsk

Aumenta para três o número de mortos pela explosão contra o veículo do presidente do Conselho Supremo da República Popular de Donetsk, Denis Pushilin, que atribuiu o acontecimento a um atentado nesta sexta-feira (13) em Moscou.

Pushilin declarou ao canal federal Russia 24 que o fato sem dúvida foi resultado de um magnicídio planejado e esclareceu que no carro viajavam outros colaboradores seus.

Um deles morreu junto ao guarda-costas e outra das vítimas, entre os transeuntes, faleceu no hospital.

Segundo comentou Pushilin, ocorreram duas explosões, a primeira levou o veículo pelos ares e a segunda impactou outro carro que passou perto nesse momento.

Afirmou ao vivo o dirigente da entidade popular, dos estudos centrais de Rossia 24 em Moscou, que se tratou de um trabalho de especialistas e não duvida no envolvimento de “mãos ucranianas”.

É a segunda tentativa de magnicídio contra Pushilin, o outro ocorreu no dia 7 de junho quando atiraram em seu ajudante Maksim Petrujin, no centro de Donetsk. Era o mesmo veículo do dirigente, que então atribuiu o erro à semelhança física entre ambos.

O segundo atentado ocorreu ontem perto do edifício da administração regional desta cidade, a principal no território do Donbass, controlado em algumas localidades pelas milícias populares.

Nossos corpos de segurança não excluem que o objetivo do ataque era Pushilin e que se tratou de um atentado, declarou, por sua vez, o premiê desse território, Alexander Borodai.

Durante a entrevista com o canal Rossia 24, Pushilin afirmou que o presidente Piotr Poroshenko não controla a situação na Ucrânia, e com certeza seus oponentes estão por trás de todo o ocorrido.

Argumentou o político que enquanto Poroshenko anunciava a abertura de corredores humanitários, os militares continuavam a operação em grande escala no sudeste do país.

Outro exemplo, citou Pushilin, foi quando Donetsk negociou uma trégua com o titular de Interior, Arsén Avakov, que também não funcionou.

Em relação à situação nas zonas de combate, o dirigente reconheceu as colossais dificuldades em uma guerra desigual das milícias frente ao Exército e comandos da Guarda Nacional que empregam todo tipo de armamentos desde artilharia pesada e sistemas de foguetes múltiplos até armas químicas.

Disse que a situação em Slavyansk é muito grave, não param os bombardeios com canhões e a aviação, e metralhadoras com armas automáticas. A cidade está sitiada, não há água nem eletricidade.

“É a fortaleza de Brest que deve resistir”, asseverou o líder de Donetsk, ao evocar esse histórico lugar em Belarus, símbolo da resistência frente ao fascismo na Grande Guerra Pátria (1941-1945).

Fonte: Prensa Latina

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