Carta de Fortaleza cobra participação sindical no Brics

Na manhã desta terça-feira (15), sindicalistas do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul participaram da abertura e da primeira mesa de debates do 3º Fórum do Brics Sindical que ocorre paralelamente à Cúpula do bloco em Fortaleza e conta com a presença dos presidentes de cada país que compõe o grupo.

A abertura do evento contou com a saudação dos presidentes das centrais brasileiras e estrangeiras e do ministro chefe da secretaria geral da presidência do Brasil, Gilberto Carvalho, representando Dilma Rousseff.

Em sua exposição, o secretário de Relações Internacionais da CTB, Divanilton Pereira, defendeu o bloco com instrumento para desenvolver as forças produtivas com justiça e inclusão social.

A união dos trabalhadores foi um dos temas lembrados entre as centrais internacionais entre eles o indiano Suresh Kumar, diretor da CITU “Precisamos unir os interesses da classe trabalhadora mundial. É hora de sermos solidários para colocar nossa agenda no fórum oficial do Brics”, exigiu.

Representando a ACFTU da China, a vice presidenta da organização, Shiping Zhang, expôs sobre o conceito de harmonia social para melhorar a vida dos trabalhadores, segundo ela “os sindicatos não podem se isolar, eles precisam se engajar nas tomadas de decisões”.

Já o secretário-geral da Fedusa, Dennis George, da África do Sul denunciou o desemprego entre os jovens, para ele o movimento sindical precisa estar alerta para que o governo atenda as demandas da população.

Para o secretário-geral da Cosato, Zwelinzima Vavi, o Brics procura atingir o desenvolvimento das políticas e de possibilidades entre as políticas empresariais e os trabalhadores. De o Brics sindical coloca a relação entre as organizações dos trabalhadores em um novo patamar.

Enquanto os debates seguiram pela tarde, uma delegação do Brics Sindical foi ao encontro da presidenta Dilma Rousseff para entregar em mãos a Carta de Fortaleza (leia aqui a íntegra) exigindo que se formalize a participação da representação dos trabalhadores no Brics.

De Fortaleza, Ceará 
Érika Ceconi – Portal CTB 

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