Centrais traçam estratégias para campanha do piso regional no RS

As centrais sindicais realizaram, na terça-feira (19), a primeira reunião do ano a fim de organizar a campanha do Salário Mínimo Regional 2015. Participaram do encontro a Fecosul, o Sindicato dos Empregados de Agentes Autônomos no Comércio do Estado do Rio Grande do Sul, a CGTB, a Força Sindical, a Nova Central, além da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-RS).

O presidente em exercício da CTB-RS, Sérgio de Mirada, lembrou que nos anos anteriores o planejamento já estava bem mais avançado, contudo, por ser este um ano atípico, a montagem da pauta está um pouco atrasada. “Nosso objetivo agora, que iniciamos o debate, é dar maior atenção a essa questão para que o processo não seja prejudicado”, defendeu Miranda.

Como em todos os anos, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese) estará assessorando às centrais na confecção da pauta de reivindicação salarial. Ricardo Franzoi, economista do Dieese, falou sobre a repercussão da aprovação do piso atual, que teve aumento de 12,73% no final de 2013, e influenciou em diversas negociações coletivas.

Além disso, Franzoi atualizou os dirigentes sobre as conjunturas econômicas que o país e o estado vivem. “No Rio Grande do Sul, apenas no último ano, quase 90 mil pessoas tiveram as suas carteiras de trabalho assinadas. O índice de desemprego dos gaúchos está menor e isso destrói um dos principais argumentos dos empresários que afirmam que o Salário Mínimo Regional aumenta o índice de desemprego e estimula o trabalho indireto”, alertou.

O grupo trocou ideias e já está articulando estratégias. Nova reunião deve acontecer na próxima semana.

Fonte: CTB-RS

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