Bienal da UNE: Raízes do Brasil, formação e sentido do povo brasileiro

A 9ª Bienal da UNE volta ao Rio de Janeiro para adentrar em uma fascinante viagem pela língua do povo brasileiro. Entre os dias 1 e 6 de fevereiro, o maior festival estudantil da América Latina espera receber cerca de dez mil jovens de todo o país e também do exterior. A Bienal da UNE apresentará o tema #vozesdobrasil, um convite à reflexão sobre a língua como elemento da identidade cultural brasileira.

Desse modo, o site da UNE preparou um resumo de todas as edições. “Raízes do Brasil: Formação e Sentido do Povo Brasileiro” foi o tema da 6ª Bienal da UNE. Ocorrida em janeiro de 2009 em Salvador, esta Bienal possibilitou cinco dias intensos de debates, esporte, música, literatura, exposições, apresentações teatrais, entre muitas outras atividades.

Para a alegria dos participantes, o pelourinho foi palco de grandes shows que agitaram a capital baiana. Margareth Menezes, Marcelo D2 e Cordel do Fogo Encantado foram atrações do palco principal, mas o grande evento foi marcado pelo show de Alceu Valença, em um luau épico que encerrou esta edição.

Houve também uma celebração de momentos importantes da história da entidade e do próprio país, homenageando todos aqueles que fizeram e fazem parte dessa história, por meio da imagem do ex-presidente da UNE, desaparecido em 1973, Honestino Guimarães.

“Foi uma atividade vitoriosa do ponto de vista cultural, muito rica. Houve o debate da meia- entrada, questão intimamente ligada à cultura nacional. A UNE tem todas as condições de estimular a produção cultural que já acontece com muita intensidade nas universidades. Fazer circular essa efervescência artística da juventude é o maior prazer do mundo”, lembra Lucia Stumpf, na época presidenta da UNE.

Sob o preceito de que esporte também é cultura, esta edição inovou e discutiu a temática como elemento de integração. A mesa reuniu uma das fundadoras da Central Única das Favelas (CUFA) Nega Giza,Fabiana Costa do Centro de Estudos e Memória da Juventude (CEMJ), Luiza Rangel do ministério dos Esportes, Elias Dourado, da secretaria de trabalho e esportes da Bahia e o diretor da UNE, Alcides dos Anjos Leitão (Jesus).

A 6ª Bienal de Cultura e Arte da UNE terminou com a tradicional Culturata, animada pelo grupo Ilê Aiyê, que seguiu na contramão do Circuito mais tradicional de Salvador: ao invés de sair da Barra e ir até a Ondina, os estudantes fizeram o trajeto Ondina-Barra, atrás do trio elétrico da Bienal. Durante a passeata, os estudantes entoaram palavras de ordem em defesa da meia-entrada e de mudanças estratégicas no financiamento da cultura no Brasil.Ao final do evento, no farol da Barra, foi realizada uma ciranda que abraçou o ponto histórico, em retribuição à hospitalidade do povo soteropolitano.

Fonte: Portal da UNE

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