CTB participa de conferência da Federação Sindical Mundial que começa nesta segunda (1), na Bélgica

Sob o tema “Os embargos, bloqueios e sanções impostas pelos Estados Unidos, Otan e União Europeia e os efeitos sobre a vida e os direitos da classe trabalhadora” começou, nesta segunda (1º/6), a Conferência Sindical Internacional da Federação Sindical Mundial (FSM), que segue até a terça (2), na Bélgica.

O evento conta com a participação de 14 entidades sindicais filiadas e amigas da FSM, entre elas a CTB, oriundas de 13 países (Brasil, Chipre, Cuba, França, Grécia, Irã, Letônia, Portugal, República de Lugansk (Ucrânia), Sérvia, Síria, Sudão e Venezuela).

fsmmesaokEssa audiência ocorre em pleno Parlamento Europeu, um hostil espaço que também patrocina a legalização da ofensiva anti-laboral e o desrespeito à autodeterminação dos povos.

A iniciativa foi da FSM juntamente com o deputado classista do Parlamento Europeu, o comunista grego Sotirios Zarianopoulos.

Nesta segunda, ocorreram oito depoimentos, narrativas fortes e emocionantes que retrataram as atrocidades lideradas pelo império estadunidense em seus respectivos países.

“O sindicalismo em meu país luta pelo direito ao trabalho e as nossas vidas”, denunciou Andrey Kochetovum sindicalista que luta pela dependência da Ucrânia. 

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“Em tempo de impulsos de ideias fascistas, sobretudo nessa região, a oportunidade desse intercâmbio em pleno território europeu, permite conhecermos a difícil realidade das nações agredidas pelo império. Essas circunstâncias, manipuladas pela mídia ocidental, elevam ainda mais o valor da causa internacionalista”, sintetizou o presidente nacional da CTB, Adilson Araújo, que lidera a representação da central, ao lado do secretário de Relações Internacionais, Divanilton Pereira.

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O secretário-geral da Federação Sindical Mundial, George Mavrikos, afirmou: “Essa conferência ocorre num momento singular e crucial da luta política internacional. Dentre essas batalhas, a solidariedade da FSM com os povos atingidos pela fúria imperialista americana torna-se imperativa”.

Na terça, o evento segue com novos depoimentos e a aprovação da resolução política que será entregue ao presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz. 

De Bruxelas, Bélgica
Adilson Araújo, Divanilton Pereira e Jenny Dauvergne 

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