A venda da Celg é uma violência contra você e contra o Brasil

Não vamos permitir! Emita sua opinião! Vamos todos à Brasilia na quarta-feira (27).

Estamos em um momento decisivo onde o capital internacional em queda de braço contra os investimentos sociais e, portanto, contra o povo brasileiro, decide o que tem que ser feito em nosso país. A venda da Celg é uma porta de entrada para inúmeras privatizações, para a terceirização, não somente do setor energético, setor altamente estratégico ao Projeto Nacional de Desenvolvimento, mas, o que é pior, abre-se ao crescimento da extrema direita que, na disputa nacional havia perdido as eleições para um projeto que se mostrava alternativo à precarização do Estado.

Não podemos permitir que ocorra mais perdas dos compromissos assumidos com o povo brasileiro.

Estamos em crise é verdade, mas a pior crise é a da falta de esperança, de credibilidade, de perspectivas.

Precisamos trazer o governo federal para o leito. Essa foi a frase dita para nós, sindicalistas,na semana passada pelo ministro Jaques Wagner, e, ele fez o compromisso de trazer uma definição para nova audiência que está marcada para o dia 27 de janeiro.

JÁ estava tudo acertado e combinado entre setores do governo federal e o governo de Goiás, tem audiência do BNDES em Goiânia, marcada para o dia 3 de fevereiro. Mas, estivemos em Brasília dia 12 de janeiro e forçamos rodada de negociação. Iremos à Brasília dia 27 e seremos recebidos pelos ministros da Casa Civil e Minas e Energia.

Buscamos provar o quanto nefasta é a privatização. As experiências feitas nos outros estados comprovam isso. A privatização não só, gera mais dívidas, como também, aumenta a corrupção. Existem casos de que o consumidor paga duplamente a conta do mês de energia, e, ele acaba sendo vítima de outras dívidas ao ter mais taxas de impostos para cobrir rombos de empresas. É grave os altos índices de acidentes e mortes dos trabalhadores terceirizados, que sofrem com falta de direitos essenciais e ausência de condições de trabalho.

Existem alternativas e a classe trabalhadora as apresenta para por fim a esse desmonte. É possível e necessário organizar um consórcio de gestão que barre desvios e melhore suas condições vitais.

Precisamos contar com o apoio de lideranças e do povo. Precisamos de amplas forças para virarmos o jogo, contamos com sua presença e participação neste ato que é contra a violência ao povo brasileiro, contra a venda da Celg e do setor energético.

Serviço:

Dia 27 (quarta-feira), às 9h 
Em Brasília

Ailma Maria de Oliveira é professora e presidenta da CTB-GO.

 Os artigos publicados na seção “Opinião Classista” não refletem necessariamente a opinião da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e são de responsabilidade de cada autor.

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