CTB participa de reunião do Fórum das Centrais Sindicais em Brasília-DF, para articular agenda política

Na manhã desta terça-feira (12) , a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), participou de uma reunião na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM), que marcou a retomada da articulação política entre as principais entidades sindicais do país. O encontro, promovido pelo Fórum das Centrais Sindicais, reuniu os presidentes das seis maiores Centrais Sindicais Brasileiras que, em conjunto, analisaram a composição das Comissões na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, delineando as prioridades para a agenda legislativa de 2024 e os próximos encaminhamentos a serem adotados.

Um dos pontos centrais da discussão foi a necessidade de fortalecer a atuação no âmbito parlamentar, através de reuniões estratégicas com parlamentares e representantes empresariais. Esta iniciativa visa não apenas defender os interesses da classe trabalhadora, mas também enfrentar propostas que possam restringir direitos e aprofundar medidas consideradas prejudiciais, como as decorrentes da chamada agenda ultraliberal.

Adilson Araujo, presidente da CTB, destacou a importância dessa articulação política, ressaltando os desafios que a classe trabalhadora enfrenta em um contexto político complexo. Ele enfatizou a necessidade de uma agenda positiva voltada para a defesa dos direitos trabalhistas e a reindustrialização do país.

“A reunião do Fórum das Centrais Sindicais sinaliza para uma retomada da articulação política com o Congresso Nacional. O Fórum das Centrais, ao firmar uma parceria com o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), busca dar consequência a uma agenda positiva vocacionada a lutar para defender as principais pautas de interesse da classe trabalhadora, bem como enfrentar a agenda ultraliberal que propõe restringir mais ainda todo o arcabouço regressivo que se assistiu no Brasil, fruto da deforma trabalhista da terceirização generalizada, restrita e da reforma da previdência regressiva. Então eu penso que o propósito principal é exatamente ele enxergar que nós não encontraremos facilidade, embora um governo democrático popular, esse congresso que nós consideramos ser o congresso mais venal da história, ele advoga interesses da classe dominante, da burguesia, do rentismo, do grande capital. E é necessário que a gente possa pautar uma agenda positiva, vocacionada a fazer com que também esse congresso dê atenção à necessidade de reindustrializar o país. Defender a democracia, a soberania e os direitos da classe trabalhadora tão sofrida. O Brasil não será suficientemente capaz de promover um avanço civilizatório se ele não for ambicionado a defesa de um projeto nacional de desenvolvimento que promova a reindustrialização, desenvolva forças produtivas, fortaleça a engenharia nacional, o conteúdo local, edifique o Departamento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde e de Inovação para o SUS (DECEIIS), que pavimenta um horizonte de progresso social e o futuro pra nossa gente”, disse Adilson Araujo presidente da CTB.

A união das Centrais Sindicais em torno desses objetivos estratégicos representa um passo significativo na busca por uma agenda política que promova não apenas os interesses imediatos dos trabalhadores, mas também o desenvolvimento econômico e social do país.

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