Em atos, CTB defende democracia, mais direitos, empregos e valorização do trabalho

Neste sábado (23), houve atos em várias cidades brasileiras em defesa da democracia e contra os golpistas apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em Salvador-BA, o protesto aconteceu no Largo do Pelourinho, Centro Histórico. As manifestações foram organizadas pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, além das centrais sindicais, MST, UNE, UBE e partidos como PT, PCdoB, PSB e Psol. A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), marcou presença no palco com o presidente nacional Adilson Araújo e a presidenta da CTB-BA, Rosa de Souza.

Os manifestantes lembraram dos tristes anos de governos militares no Brasil, pediram que não haja anistia para os envolvidos nos ataques do 8 de Janeiro de 2023 e cobraram o fim do genocídio praticado por Israel contra a Palestina.

“Esse ato acontece no Centro de Salvador, palco de grandes lutas no Século 19, como a Revolta dos Malês. As lideranças daquela época lutavam por liberdade e igualdade. Nos tempos atuais, lutamos para reforçar a democracia brasileira, exigindo mais direitos, empregos, igualdade salarial e que os golpistas sejam punidos, inclusive com prisão. Para avançarmos, precisamos colocar mais dendê e pimenta nessa luta. A CTB segue firme com os partidos de esquerda e os movimentos sociais por um novo Brasil com Lula”, afirmou Adilson

Para Rosa de Souza, o ato mostrou que a Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo voltam com força a organizar movimentos nacionais. “O governo Lula tem realizado políticas importantes para o povo brasileiro, mas precisará da forte participação do movimento sindical e dos movimentos sociais para que avance ainda mais, para consolidar a democracia e melhorar a vida da população e da classe trabalhadora. Queremos democracia com mais direitos, empregos e valorização do trabalho”, enfatizou.

A presidenta nacional do PCdoB e ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos destacou os investimentos do governo nas iniciativas sociais. “Basta dizer que 13 milhões de brasileiros saíram da pobreza, saíram da condição de fome, melhor dizendo. E isso não é qualquer coisa. Quando você retoma o ‘Minha Casa, Minha Vida, quando você estabelece uma nova geração de políticas públicas, como é o caso do ‘Desenrola’, como é o caso do ‘Pé de Meia’, isso tudo são questões que demoram um tempo para serem impactadas. O processo de reconstrução nacional é incontestável, mas há uma batalha contra a oposição e sua “máquina de mentiras”, ponderou.

Com informações: CTB-BA.

 

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