Parlamentares bolsonaristas votaram para libertar deputado acusado de mandar matar Marielle Franco

Apontado como uma das figuras mais poderosas entre as milícias do Rio de Janeiro, o deputado federal Chiquinho Brazão teve sua prisão mantida por 39 votos na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na Câmara dos Deputados. Apesar do resultado adverso, 25 deputados votaram por sua liberdade, sendo a maioria do Rio de Janeiro e do Partido Liberal, do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Chiquinho foi detido em 24 de março sob acusação de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco (PSOL) em 2018.

Um dos grupos mais aguerridos na luta para libertá-lo foi o dos bolsonaristas. Eduardo Bolsonaro chegou a gravar um vídeo defendendo a soltura. E depois votou por ela, junto com aliados relevantes do ex-presidente, como Pastor Marco Feliciano (PL-SP), Ricardo Salles (PL-SP), Carla Zambelli (PL-SP), Sóstenes Cavalcanti (PL-RJ), Marcel Van Hattem (Novo-RS), Gustravo Gayer (PL-GO), Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP), General Pazuello (PL-RJ), Osmar Terra (MDB-RS), Zé Trovão (PL-SC), Carolina de Toni (PL-SC), Mario Frias (PL-SP), Helio Lopes (PL-RJ), Chris Tonietto (PL-RJ), Luiz Phelippe de Orleans e Bragança (PL-SP), Otoni de Paula (MDB-RJ), Delegado Éder Mauro (PL-PA) e Alberto Fraga (Republicanos-RJ).


A ligação do Clã Bolsonaro com a milícia carioca não é novidade. Já foi amplamente denunciada e noticiada. O comportamento dos parlamentares bolsonaristas na CCJ é mais um forte indício desta sinistra ligação do líder neofascista e sua matilha com o crime organizado. Veja na foto acima (reprodução) a intimidade entre o político preso como mandante da morte da vereadora Marielle Franco e o senador Flavio Bolsonaro, o filho 01 do Jair.

Foto: Lula Marques / Agência Brasil / CP

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.