Base do governo tratora audiência, barra população e ratifica privatização da Sabesp

Foto: Sintaema.

Esta quinta (2) começou com muita luta, logo cedo, na Câmara de Vereadores e Vereadoras de São Paulo, para a participação na audiência pública de devolutiva do PL 163/2024. Além da população geral, estavam presentes na audiência os trabalhadores e trabalhadoras da Sabesp e destacaram seu repúdio com a proposta.

“Um absurdo, um crime contra a população e o direito universal de acesso à água. Uma sessão que comprova o modus operandi de parte dos vereadores e vereadoras de São Paulo que ratificaram a venda da Sabesp e abriu caminho para uma situação de insegurança hídrica e risco de vida para a população, sobretudo a mais vulnerável”, resumiu o presidente do Sintaema, José Faggian, ao final da audiência pública, que realizou a devolutiva do processo de audiências que discutiu o PL 163/2024.

Para o Sindicato, a violência praticada hoje é reveladora do projeto liderado por Tarcísio de Freitas, que comanda um verdadeiro saque dos direitos sociais e do patrimônio do povo de São Paulo.

“Seguimos mobilizados e em luta aqui na Câmara. A denúncia de que a privatização da Sabesp é um crime é nossa prioridade e a luta segue aqui na Câmara e nas demais esferas que o Sintaema tem atuado”, reiterou o presidente do Sintaema.

O Sindicato denunciou também o completo desrespeito com que se opõe a privatização, o que prejudicou a participação na audiência, inclusive com o espaço de fala. “Ao barrar nós trabalhadores da Sabesp, acabou que não conseguimos nos inscrever para falar e dar nossa visão desse processo. Sou trabalhador da Sabesp há 22 anos, sei que temos desafios, mas nosso empenho sempre foi por prestar um serviço de excelência para os municípios que atendemos”, relatou um trabalhador da empresa que estava na audiência e preferiu não se identificar.

A direção do Sintaema segue mobilizada na Câmara e em luta! Não, à privatização!

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