Ministros das Relações Exteriores de 26 países, incluindo Reino Unido, França, Itália e Japão, emitiram nesta segunda-feira (21) uma declaração conjunta pedindo o fim imediato do genocídio em curso na Faixa de Gaza.

No documento, os signatários afirmam que o modelo de “ajuda” adotado por Israel é “perigoso”, alimenta a instabilidade e priva os moradores de Gaza da dignidade humana. Eles condenam o assassinato de civis, incluindo mulheres e crianças, durante tentativas de acesso aos alimentos.

Os países apelam para que Israel suspenda as restrições ao fluxo de assistência humanitária e permita que ONU e ONGs atuem com segurança e eficácia na região.

O massacre continua

O Ministério da Saúde de Gaza disse que 134 palestinos foram mortos em ataques israelenses nas últimas 24 horas.

Segundo a ONU, 100% da população palestina na cidade correm o risco de fome fome, o que transformou Gaza no “lugar mais faminto da Terra”, nas palavras de  Jens Laerke, porta-voz do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários.

Dois israelenses foram detidos para interrogatório na Bélgica, segundo informações do Ministério das Relações Exteriores de Israel, supostamente por suspeitas de crimes de guerra.

Dados dos serviços de segurança de Israel mostram que os ataques de colonos na Cisjordânia aumentaram no primeiro semestre de 2025.

O Wall Street Journal relatou que, em junho, soldados das Forças de Defesa de Israel atiraram em palestinos segurando bandeiras brancas perto de um centro de ajuda em Gaza.

Imagem da noticia Papa Leão XIV pede fim da "barbaridade da guerra" após ataque de igreja católica em Gaza

Papa Leão XIV – foto de Alessandra Tarantino/AP

O Papa Leão XIV também pediu no domingo (20) o fim da “barbaridade da guerra”, ao falar de sua profunda dor pelo ataque israelense à Igreja da Sagrada Família, na Cidade de Gaza, na última quinta-feira (17).

Os relatos do genocídio perpetrado pelo governo sionista de Israel, liderado pelo neonazista Benjamin Netanyahu, são apavorantes e configuram claramente crimes contra a humanidade.

O Estado terrorista só prossegue com o genocídio por causa da proteção e cumplicidade dos Estados Unidos, a potência líder de uma ordem mundial imperialista decadente que se transformou num perigo iminente para a Natureza e a civilização humana.